Psicologia, psicanálise e relações étnicas no Brasil e na França

• Oliveira, Regina Marques de Souza ^[1]
  1. [1] Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

     Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

     Brasil

     
• Localización: ODEERE, ISSN-e 2525-4715, Vol. 2, Nº. 4, 2017 (Ejemplar dedicado a: Psicologia, Saúde Mental e Relações Étnicas), págs. 29-60
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Psicología, psicoanálisis y relaciones étnicas en Brasil y Francia.
  • Psychology, psychoanalysis and ethnic relations in Brazil and France
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• Resumen
  • español

    Las relaciones entre Brasil y Francia con respecto a las dimensiones de consideración del racismo son similares. En Brasil, el mito de la democracia racial impidió la percepción de injusticias y desigualdades basadas en la dimensión racializada. En Francia sucede lo mismo con el mito de la República: igualdad, libertad y fraternidad. Pero estas insignias son para los franceses no negros. La psicología brasileña y la producción en salud mental en Francia tienen sus diferencias. En Brasil, la alienación de los psicólogos en la dimensión de las relaciones étnicas es emblemática en el siglo 21. En Francia, las discusiones de Lacan sobre el psicoanálisis promovieron la expansión del campo psicológico para abrir la dimensión étnica considerando a Frantz Fanon y otros en la comprensión del sufrimiento psíquico. relaciones étnicas en tiempos contemporáneos. En este mundo globalizado, con flujos migratorios constantes, la discusión étnica es el primer tema de la contemporaneidad. Recordando que las poblaciones negras en este contexto son las más violadas. Ya sea en Europa, América (Norte y Sur) y África, las experiencias de la diáspora africana aportan experiencias importantes para compartir. El objetivo de este texto es abordar parte de estas implicaciones y reflexiones sobre los avances y limitaciones de la psicología en Brasil y Francia en el campo de las relaciones étnicas y las relaciones con la corriente nacional y mundial.  Palabras clave: psicología, relaciones étnicas, racismo, salud mental, violencia.

  • English

    The relations between Brazil and France regarding the dimensions of consideration of racism are similar. In Brazil, the myth of racial democracy prevented the perception of injustices and inequalities based on the racialized dimension. In France the same happens with the myth of the Republic - equality, freedom and fraternity. But these badges are for the non-black French. Brazilian psychology and production in mental health in France have their differences. In Brazil, the alienation of psychologists in the dimension of ethnic relations is emblematic in the 21st century. In France, Lacan's discussions about psychoanalysis promoted the expansion of the psychological field to open the ethnic dimension considering Frantz Fanon and others in the comprehension of psychic suffering. ethnic relations in contemporary times. In this globalized world, with constant migratory flows, ethnic discussion is the first issue for contemporary times. Recalling that black populations in this context are the most violated. Whether in Europe, the Americas (North and South) and Africa, the experiences of the African Diaspora experience bring important experiences to share. To address part of these implications and reflections on the advances and limitations of psychology in Brazil and France in the field of ethnic relations and the relations with national and global present day is the objective of this text.

    Keywords: psychology, ethnic relations, racism, mental health, violence.

  • português

    As relações entre Brasil e França quanto às dimensões de consideração sobre o racismo são semelhantes. No Brasil o mito da democracia racial impediu a percepção das injustiças e desigualdades pautadas na dimensão racializada. Na França o mesmo acontece com o mito da Republica – igualdade, liberdade e fraternidade. Porém estas insígnias são para os franceses não negros. A psicologia brasileira e a produção em saúde mental na França possuem suas diferenças. No Brasil o alheamento dos psicólogos na dimensão das relações étnicas é emblemático em pleno século 21. Na França, as discussões de Lacan sobre a psicanalise promoveram a expansão do campo psicológico a desbravar a dimensão étnica considerando Frantz Fanon e outros na compreensão do sofrimento psíquico e as relações étnicas na contemporaneidade.  Neste mundo globalizado, com fluxos migratórios constantes, a discussão étnica é pauta primeira para a contemporaneidade.  Lembrando que as populações negras, neste contexto, são as mais violentadas. Seja na Europa, nas Américas (Norte e Sul) e na África, as experiências da vivência da diáspora africana trazem experiências importantes para serem compartilhadas. Abordar parte destas imbricações e reflexões sobre os avanços e limites da psicologia no Brasil e na França no campo das relações étnicas e as relações com a atualidade nacional e global é o objetivo deste texto.

    Palavras-Chave: psicologia, relações étnicas, racismo, saúde mental, violência.