Ocorrência da hanseníase na vi gerência regional de saúde de pernambuco, 2011-2015

• ANDRADE, Sérgio Murilo Coelho de ^[1] ; MELO, Willians Emanuel da Silva ^[2] ; ANDRADE, Márcio Carvalho de ^[3] ; SOUZA, Rômulo Granja de ^[3] ; MANDU, Luciana Cristiane Santos ^[3] ; COELHO, Nathalia Monique da Silva ^[4] ; SOUZA, Alessandra Ferraz de Araújo Granja de ^[3] ; ANDRADE, Laíse Vital Veras de ^[5] ; FARIAS, Sergialyson Brasil ^[3] ; GOMES REMÍGIO DE SOUSA, Silvia RENATA ^[3]
  1. [1] Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco/ VI Gerência Regional de Saúde de Pernambuco/Secretaria Municipal de Saúde da Pedra-PE
  2. [2] VI GERES, Arcoverde, Pernambuco, Brasil; Faculdade Uninassau – Caruaru, Pernambuco, Brasil;
  3. [3] VI GERES, Arcoverde, Pernambuco, Brasil;
  4. [4] Hospital Municipal Doutor Francisco Simões de Lima – Petrolândia, Pernambuco
  5. [5] Hospital Regional Ruy de Barros Correia – Arcoverde, Pernambuco, BRASIL

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• Localización: Acta Biomedica Brasiliensia, ISSN-e 2236-0867, Vol. 10, Nº. 1, 2019, págs. 42-46
• Idioma: portugués
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  • A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa, de evolução crônica, cujo agente etiológico é o Mycobacterium leprae, um bacilo álcool ácido resistente, que desde o princípio da história acompanha a espécie humana. É uma doença que se mantém como um desafiante problema de saúde pública no mundo. O objetivo desse trabalho é descrever o contexto epidemiológico da hanseníase na VI Gerência Regional de Saúde de Pernambuco (VI GERES), no período de 2011 a 2015. Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal com a utilização de dados do Sistema Nacional dos Agravos de Notificação (SINAN) no período de 2011 a 2015 na VI GERES. As variáveis selecionadas para o estudo foram: sexo, raça/cor, faixa etária, zona de residência, município de residência, classificação operacional da doença, forma clínica, modo de detecção, modo de entrada no serviço, tipo de alta. O perfil dos casos da doença na VI GERES apresenta uma prevalência da hanseníase em  homens, indivíduos de mais de 50 anos, pessoas pardas, classificação operacional multibacilar e forma clínica dimorfa. O percentual de cura foi maior que  69%. Muitos esforços devem ser continuados e novas estratégias devem ser traçadas, partindo do reconhecimento do perfil da doença no nível local, fato que reforça a importância do presente trabalho, além da necessidade de complementação das informações sobre a doença através de estudos de tendência, da percepção dos acometidos sobre sua situação de saúde e de avaliação da assistência prestada pelos serviços a essa população.