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Resumen de Resiliência em famílias de pessoas com esquizofrenia: um estudo qualitativo

Júlio Belo Fernandes, Sónia Belo Fernandes, Florencio Vicente Castro

  • português

    Enquadramento: Ser familiar cuidador de uma pessoa com esquizofrenia é uma função complexa, que pode conduzir ao desenvolvimento de tensões no sistema familiar e, consequentemente, a dificuldades na adaptação ao papel de cuidador. É fundamental o desenvolvimento da resiliência dos familiares cuidadores perante esta adversidade, de modo a que estes sejam capazes de recuperar, resistir ou adaptar-se às exigências do cuidado. Objetivo: Identificar e explorar as barreiras à resiliência familiar em cuidadores de pessoas com esquizofrenia. Método: Foi realizado um estudo qualitativo com recurso a entrevistas semiestruturadas a 18 familiares cuidadores de pessoas com esquizofrenia que recebem apoio de uma Instituição Particular de Solidarieda de Social da região de Lisboa e Vale do Tejo. Os dados foram analisados com recurso à técnica de análise de conteúdo. Resultados: A maioria dos participantes é do género feminino (77,8%) e vive com o familiar de quem cuida (77,8%). O papel de cuidador é assumido principalmente pela mãe (77,8%). As barreiras à resiliência familiar enquadram-se amplamente em três categorias, nomeadamente dimensão emocional, dimensão relacional e dimensão racional, que se dividem em seis subcategorias: auto-estigmatização, emoção expressa, afastamento relacional, défice de conhecimentos, culpabilização e autoculpabilização. Conclusão: A identificação de barreiras à resiliência familiar fornece uma visão das dificuldades vividas pelos cuidadores, contribuindo para que os profissionais de saúde se foquem nesses fatores e implementem estratégias que possibilitam remover ou minimizar a sua influência, potenciando as capacidades da pessoa para alcançar a adaptação positiva.

  • English

    Background: Being a family caregiver of a person with schizophrenia is a complex responsibility, which can lead to the development of tensions in the family system and, consequently, difficulties in adapting to the role of caregiver. It is essential to develop family resilience in the face of this adversity, so that they are able to recover, resist or adapt to the demands of care. Aim: To identify and explore the barriers to family resilience in family caregivers of people with schizophrenia. Methods: A qualitative design, centred on the opinions of 18 family caregivers of patients with schizophrenia who receive support from a Private Institution of Social Solidarity in the region of Lisbon and Vale do Tejo. Data were analysed using the content analysis technique. Results: The majority of participants were female (77.8%) and lived with and cared for their relative (77.8%). The role of caregiver was assumed mainly by the mother (77.8%). Barriers to family resilience broadly fall under three categories, emotional dimension, relational dimension and rational dimension, which are divided into six subcategories: self-stigmatization, expressed emotion, relational withdrawal, lack of knowledge, blame and self-blame. Conclusion: The identification of barriers to family resilience gives an insight into the difficulties experienced by caregivers, allowing health professionals to focus on these factors and implement a strategy that allows removing or minimizing their influence, enhancing the person’s abilities to achieve positive adaptation.


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