Este artículo traza una breve genealogía de mis investigaciones socioantropológicas sobre la corporalidad en Argentina, partiendo del entrecruzamiento entre ciertas experiencias intersubjetivas que involucraron intensamente la corporalidad desde lo sensorial y emotivo, las performances artísticas y las etnografías realizadas desde mediados de los años noventa. A partir de esta travesía inicial, que vincula experiencias personales y producciónartística e intelectual, en un contexto geopolítico e histórico determinado, discuto tres problemáticas teóricometodológicas claves en el campo actual de los estudios sobre el cuerpo en América Latina, por cuanto constatamos que también otros colegas de nuestros países las comparten. En primer lugar, sobre los modos en que nuestras corporalidades y, agregaría, nuestras producciones intelectuales sobre el cuerpo son el resultado de un complejo entramado de materialidades biológicas, tecnologías, procesos psicológicos,intersubjetivos, históricos y político-culturales que entrelazan sensaciones, movimientos,afectividades, imágenes, representaciones y discursos. Por ello, creemos que el desafío ante tal complejidad es evitar caer en un reduccionismo del cuerpo que lo someta a la mirada unilateral de una sola disciplina, y tratar de avanzar, en cambio, hacia una progresiva interdisciplinariedad.
This article draws a brief genealogy on my socio-anthropological researches on embodiment in Argentina, starting from the crosslinking among some inter-subjective experiences which involve, in an intense way, the corporality, from the sensorial and the emotional, the artistic performances and the ethnographies realized since mid-90s. From this initial travel, linking personal experiences with artistic and intellectual production in a specific geopolitical and historical environment, I discuss three key theoreticalmethodological problems in the current field of the studies about the body in Latin America, as soon as we find they are shared with other colleagues of our countries. In the first place, the way our corporality and I will add, our intellectual production about the body, is the result of a complex network among biologic materiality, technologies, psychological, inter-subjective, historical and politic-cultural processes, which intertwine sensations, movements, affectivities, images, representations and speeches. Therefore, we belief, the challenge before such a complexity involves to avoid fall down in the reductionism of the body, submitting it to a onesided sight of one discipline, and in the contrary, to attempt go ahead into a progressive interdisciplinary work. Second, how that complex corporality is the result of a history and an environment familiar a social, powerfully inscribed in our flesh, and delimited it from multiples, reiterated and subtle relations. But at the same time, that same flesh is the site to our agency, creativity, subjective singularity, and even our politic-cultural resistance.
Este artigo traça uma breve genealogia de minha pesquisa sócio-antropológica sobre corporalidade na Argentina, a partir do cruzamento entre certas experiências intersubjetivas que envolveram intensamente a corporalidade a partir das performances sensoriais e emocionais, artísticas e etnografias realizadas desde meados dos anos noventa. Partindo dessa jornada inicial, que vincula experiências pessoais e produção artística e intelectual, em um determinado contexto geopolítico e histórico, discuto três problemas teórico-metodológicos fundamentais no atual campo dos estudos corporais na América Latina, na medida em que confirmamos que outros colegas dos nossos países as compartilham. Em primeiro lugar, sobre as maneiras pelas quais nossas corporalidades e, eu acrescentaria, nossas produções intelectuais sobre o corpo são o resultado de uma complexa rede de materialidades biológicas, tecnologias, processos psicológicos, intersubjetivos, históricos e político-culturais que entrelaçam sensações, movimentos, afetividades, imagens, representações e discursos. Por esse motivo, acreditamos que o desafio diante de tal complexidade é evitar cair no reducionismo do corpo que o submete ao olhar unilateral de uma única disciplina e, ao contrário, tenta avançar em direção à interdisciplinaridade progressiva.
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