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A transumância para o montemuro:: um pretexto para o desenvolvimento rural

  • Autores: Joaquim Soares de Sousa, Jorge Oliveira, Lúcia Jesus, Vítor João Pereira Domingues Martinho
  • Localización: Millenium, ISSN-e 1647-662X, Nº. 31, 2005, págs. 174-189
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Desde tempos remotos que se verificam deslocações sazonais de gado na Europa Mediterrânea. A este movimento alternativo e periódico dos rebanhos entre duas regiões oroclimáticas distintas, é designado por transumância.

      A uma fase primitiva de nomadismo, caracterizada por deslocações que arrastavam consigo homens, animais e toda a comunidade, sucedeu uma outra, mais racional e organizada que, como referem Oliveira e Silva (2000b), é uma “forma de assegurar a alimentação dos animais e de garantir os rendimentos numa altura do ano em que os criadores não dispunham de recursos, face à escassez de pastagens, como consequência dos rigores do clima”.

      Morais (1998) designa movimentos deste género como “deslocações caminheiras os gados” e distingue-os consoante se trata de uma forma esporádica e de improviso ou se se traduz numa forma cíclica e organizada. A primeira forma relacionase com o carácter sanitário aquando de epizootias (“cura por mudança de ares”). Quanto à forma cíclica e organizada, Morais (1998) divide-a em transumância propriamente dita e transterminância. A primeira destas está relacionada com deslocações de assinalável importância no espaço e no tempo. Já a transterminância, denominação também usada por outros autores (García e Gándaras, 2004 e Martín, 1991), refere-se a deslocações ocorridas entre “termos” vizinhos ou muito próximos que poderiam incorrer no pagamento do “imposto de montado” (Morais, 1998) ou no pascigo desses “termos” de forma gratuita (por acordos).


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