Quantas somos? onde estamos?

• Autores: Valéria Cristina Lopes Wilke
• Localización: Problemata: Revista Internacional de Filosofía, ISSN-e 2236-8612, Vol. 11, Nº. Extra 3, 2020 (Ejemplar dedicado a: ENSINO DE FILOSOFIA E QUESTÕES DE GÊNERO - Edição especial), págs. 233-257
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • How many are we? where are we?
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• Resumen
  • English

    Empirically, it is noticeable that the philosophy carried out in Brazil is notably masculine due to the majority presence of men in education and in the labor market. There is very little research on this situation and this fact is largely due to the difficulty of collecting and crossing data. In 2017/2018, I took part in a professional team that was respondibl to prepare ENADE’s Evidence Technical Report and other sources – changes in the profile of the graduated philosophers, published by the Cesgranrio Foundation. For the preparation of this document, data from INEP, CAPES, IBGE and the socio-economic profile of ENADE graduates (2004 to 2014) were used. It had made visible the evolution in the offer of undergraduate degrees in Philosophy, from 2000 to 2016, based on the number of courses offered in the universities, considered different categories, and also the advance of the presence of the genders at those institutions. It also reported on the professional performance of the graduates and on the average income by occupation groups and gender. So, the aim of this paper is to present data on the advance of the distribution of the genders in undergraduate courses between 2000 and 2015 and on the professional performance of women graduating from these courses and graduate courses; and comment on them from the perspective of the relationship between philosophy and gender, in order to contribute to the understanding of how the female presence is found in professional philosophy held in Brazil, with regard to training and professional performance.

  • português

    Empiricamente é perceptível que a Filosofia realizada no Brasil é notadamente masculina devido à presença majoritária de homens na formação e no mercado de trabalho.  Há pouquíssimas pesquisas sobre esta situação e esse fato muito se deve à dificuldade de coletar e cruzar os dados. Em 2017/2018, participei da equipe profissional que elaborou o Relatório Técnico Evidências do ENADE e de outras fontes – mudanças no perfil do filósofo graduado, publicado pela Fundação Cesgranrio. Para a elaboração desse documento foram utilizados os dados do INEP, da CAPES, do IBGE e do perfil sócio-econômico dos concluintes do ENADE (2004 a 2014). Ele tornou visível a evolução na oferta das graduações em Filosofia, de 2000 a 2016, a partir do quantitativo de cursos oferecidos nas IES, consideradas diferentes categorias, e ainda a evolução da presença dos sexos. Informou sobre a atuação profissional dos egressos e sobre o rendimento médio por grupos de ocupação e sexo. O objetivo deste trabalho é apresentar os dados sobre a evolução da distribuição dos sexos pelos cursos de graduação entre 2000-2015 e comentá-los a partir do olhar da relação Filosofia e gênero, a fim de contribuir para o entendimento de como se encontra a presença feminina na função discente na Filosofia profissional realizada no Brasil, no que tange à formação universitária.