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Resumen de Quilombo como um conceito em movimento ou quilombismo e ubuntu

Aline Aline Cristina Oliveira do Carmo

  • English

    Based on the studies by Beatriz Nascimento [1985; 1987], who understands quilombo as a concept in motion, I intend to present some reflections on the importance of this understanding in order to rethink our pedagogical and justice practices. In the field of justice, this concept allows the understanding of the processes of formation of historical and contemporary quilombos in Africa and the diaspora. In the dialogue with the theories of justice and education, this concept also allows the identification of ubuntu philosophy (Ramose, 1999; São Bernardo 2016) in these territories, considering that the identity and ways of doing these communities are fundamentally collective and interdependent. In this sense, quilombism, as advocated by Abdias Nascimento (1980), enables the identification and development of pedagogical practices based on ancestral knowledge of African origin that aim to strengthen this type of humanity expressed in quilombos, which is (only) understood as a collectivity, whose existential dynamics occurs in movement and unity with the elements of nature. Following the perspective of valuing these knowledges and practices, the studies shared here demonstrate the potential to rethink our pedagogical and justice practices, based on the mode of humanity expressed and valued in quilombista territories, in order to feed worlds in which our full dignity is effectively contemplated.

  • português

    Partindo dos estudos de Beatriz Nascimento [1985; 1987], que compreende o quilombo como um conceito em movimento, pretendo apresentar algumas reflexões sobre a importância dessa compreensão para repensarmos nossas práticas pedagógicas e de justiça. No campo da justiça, esse conceito permite a compreensão dos processos de formação de quilombos históricos e contemporâneos na África e na diáspora. No diálogo com as teorias da justiça e da educação, esse conceito também permite a identificação da filosofia ubuntu (Ramose, 1999; São Bernardo 2016) nesses territórios, na medida em que a identidade e os modos de fazer dessas comunidades são fundamentalmente coletivos e interdependentes. Nesse sentido, o quilombismo, tal como defendido por Abdias Nascimento [1980], possibilita a identificação e desenvolvimento de práticas pedagógicas calcadas em saberes ancestrais de matriz africana que tenham como intuito o fortalecimento desse tipo de humanidade expresso nos quilombos, que (só) se compreende em uma coletividade, cuja dinâmica existencial se dá em movimento e unidade com os elementos da natureza. Seguindo a perspectiva de valorização desses saberes e práticas, os estudos aqui compartilhados demonstram a potencialidade de repensarmos nossas práticas pedagógicas e de justiça, tomando por base o modo de vida expresso e valorizado em territórios quilombistas, a fim de alimentar mundos em que nossa dignidade plena seja efetivamente contemplada.


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