Resumen de Racismo religioso

Luiz Rufino, Marina Santos de Miranda

• English

  This article, on an essay basis, has as main question to interrogate the dimensions of religious racism via a political/epistemological fabric debate in dialogue with concepts based on studies on criticism of colonialism, relations ethnic-racial, language, power and politics. Thus, having as a recent scenario the significant increase of events of violence against the communities of Terreiro, we claim to think them as acts of terror. These acts are manifested in the contribution of a broad, diversified and sophisticated engineering producing scarcity and trauma that has race/racism as foundations. In this sense, we will work with the theoretical perspectives pointed out in the concepts of colonial carry (Rufino and Simas, 2019) and Schizorraciality (Miranda, 2018), in order to present hypotheses of how the actions of terrorism have been configured as attacks not Only to the physical bodies and territories of its practitioners, but also as offensive the sensitive and profound dimensions of existence.

  Keywords: Religious Racism; Colonial Trauma; Terrorism.

• português

  Este artigo, em caráter ensaístico, tem como principal questão interrogar a dimensões do racismo religioso via um debate político/epistemológico tecido em diálogo com conceitos assentes na esteira dos estudos sobre crítica ao colonialismo, relações étnico-raciais, linguagem, poder e política. Assim, tendo como cenário recente o aumento significativo de eventos de violência contra as comunidades de terreiro, reivindicamos pensa-los como atos de terror. Esses atos se manifestam no aporte de uma ampla, diversificada e sofisticada engenharia produtora de escassez e trauma que tem raça/racismo como alicerces. Nesse sentindo, trabalharemos com as perspectivas teóricas apontadas nos conceitos de carrego colonial (Rufino e Simas, 2019) e esquizorracialidade (Miranda, 2018), afim de apresentar hipóteses de como as ações de terrorismo vem se configurando como ataques não somente aos corpos físicos e territórios de seus praticantes, mas também como ofensiva as dimensões sensíveis e profundas da existência.