No mantener la distancia de seguridad adecuada es uno de los elementos vinculados directamente con los accidentes de tráfico. El objetivo del presente manuscrito es conocer las tendencias de comportamiento de la población española con respecto a este factor de riesgo. Específicamente, la frecuencia y las razones por las cuales los conductores no mantienen la distancia de seguridad, la percepción de los conductores con respecto a la probabilidad de sanción, su severidad, así como la opinión de los conductores sobre la efectividad de dicha penalización para cambiar este comportamiento. Se administró un cuestionario a una muestra de 1.100 conductores españoles mayores de 14 años con licencia de conducir. Los resultados mostraron que solo el 5,6% de los conductores siempre o a veces no mantienen la distancia de seguridad. Entre las razones destaca no darse cuenta de no estar manteniendo la distancia de seguridad adecuada Pero, en general, los conductors creen que el riesgo de accidente por esta conducta es alto, por lo que la gran mayoría afirma no infringir esta norma. Los resultados contrastan con estudios previos en los que se pone de manifiesto que no mantener la distancia de seguridad es una acción bastante frecuente, lo que se puede explicar, en parte, porque muchos conductors la realizan sin ser conscientes. En este sentido, se han de realizar esfuerzos para que la aparente concienciación de la población se refleje en el comportamiento de los conductores en la carretera.
Not keeping an adequate safe distance is one of the elements that are directly related to traffic accidents. The main objective of this research was to identify the aspects that modulate the safe distance-accidents relation. Specifically, the frequency and reasons why drivers do not keep the safe distance, the perception of drivers regarding the probability of penalty, the penalties imposed and their severity, and the drivers’ opinion on the effectiveness of such penalties in order to change this behavior. A questionnaire was administrated to a sample of 1,100 Spanish drivers having any kind of driving license. The results showed that only the 5,6% of drivers always or sometimes do not keep the safe distance. Among the specific reasons, the traffic conditions and congestions and drivers not realizing they were not keeping a safe distance were the most frequent ones. Likewise, drivers perceived that the probability of being caught (sanctioned) as a consequence of this misbehavior is considerably limited. Moreover, there were no respondents who had received a fine for not keeping a safe distance while driving. The results contrast with previous studies in which it is showed that not keeping a safe distance is a quite frequently behavior, and remark shat several efforts are needed for strengthen the awareness of people in this matter, with the aim of reducing traffic crashes related to it, and their high multidimensional burden for societies.
Ñão manter uma distância de segurança adequada é um dos elementos direitamente vinculados aos acidentes de trânsito. O objetivo deste manuscrito é conhecer as tendências de comportamento do povo espanhol em relação a este factor de risco. Especificamente, a frequência e as razões pelas quais os motoristas não mantêm a distância de segurança, a percepção dos motoristas em relação a probabilidade de sanção e a sua severidade, bem como a opinião dos motoristas sobre a eficácia destas sanções para mudar estes comportamentos. Um questionário foi administrado a uma amostra de 1.100 motoristas espanhóis maiores de 14 anos de edade, que tinham uma carta de condução. Os resultados mostraram que só 5,6% dos motoristas sempre o as vezes não mantem a distância de segurança. Entre as razões, destaca não reparar que não se estar a manter a distância de segurança. Mas, em geral, os motoristas acham que o risco de acidente como consequência desta conduta é alto, pelo que a maioria deles afirma que não infringem esta norma. Os resultados contrastam com estudos prévios nos quais é evidenciado que não manter a distância de segurança é uma acção bastante frecuente, o que pode se explicar, em parte, porque muitos motoristas a realizam sem estar conscientes. Neste sentido, é preciso realizar eforços para que a aparente sensibilização das pessoas se reflicta no comportamento dos motoristas na estrada.
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