Práticas de controle e territorialidades na cidade: Um estudo sobre lavadores e flanelinhas

• Paula Fernandes Furbino Bretas ^[1] ; Luiz Alex Silva Saraiva ^[1]
  1. [1] Universidade Federal de Minas Gerais

     Universidade Federal de Minas Gerais

     Brasil

     
• Localización: GESTÃO.Org, ISSN-e 1679-1827, Vol. 11, Nº. 2, 2013, págs. 247-270
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Control Practices and Territorialities in the City: a Study about Media Doscourse on Car Washers and Car Keepers
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• Resumen
  • English

    Recent interests in organizational studies suggest that the city is an oportune research subject. This paper presents how control practices are configurated in the city. From a contextual territoriality, the research locus media discourse about work of car washers and car keepers in Belo Horizonte, Brazil, was chosen. Starting from a qualitative approach, 22 newspaper reports which specifically discussed this theme were collected. Qualitative content analysis was applied. Main results suggest that the use of formal control practices in teh city tries to deterritorialize and legitimate hegemonic discourses, silencing voices about other urban problems. As a result, agents without deffended rights create control pratices in the city, which should be considered at urban management, once city includes its population’ experiences.

  • português

    O interesse recente de pesquisadores de estudos organizacionais sobre a cidade sugere que se trata de um objeto oportuno para a pesquisa. Com base nisso, o objetivo neste artigo é analisar como formas de controle se configuram na cidade no contexto da territorialidade, tendo sido escolhido como locus o discurso da mídia sobre o trabalho dos flanelinhas e lavadores de carro da cidade de Belo Horizonte. A partir de uma abordagem qualitativa, foram coletadas 22 reportagens que especificamente tratavam do tema, material cujo conteúdo foi trabalhado mediante análise qualitativa de conteúdo. Os principais resultados sugerem que o uso de práticas formais de controle tenta promover a desterritorialização e legitimar discursos hegemônicos, silenciando sobre outros problemas urbanos. Assim, atores que não tem seus interesses defendidos desenvolvem práticas de controle na cidade, o que deveria ser considerado na gestão urbana, já que a cidade inclui as vivências da sua população.