Ítalo Alves, Marlucio Cândido, Carla Montanari Gonçalves, Renata Alvarenga, Fabio Viana
De acordo com especialistas em neurociências, o cérebro humano determina que fatos ou conhecimentos que se não são relembrados ou colocados em prática, são logo desmemoriados. Isto leva a uma reflexão de como o aprendizado é guardado e o que se aproveita daquilo que fica após esquecermos o que nos foi ensinado. Geralmente os profissionais educação que lecionam disciplinas estritamente práticas, se deparam coma situação de terem que gerar uma maior aprendizagem sobre determinados temas ou assuntos. Mesmo sabendo que existem outras abordagens capazes de gerar um aprendizado efetivo por meio de processo de verdadeira imersão, as metodologias ativas utilizadas nesse processo( realidade virtual e sistemas de uso remoto), permitiram levar o estudante do ensino superior em engenharia para dentro do ambiente de trabalho do engenheiro, e até mesmo para o fundo mar, para estudar a relação do desgaste de materiais que compões as plataformas de petróleo. Este trabalho tem a finalidade de discutir primeiramente as metodologias que são capazes de fixar o conhecimento e que são capazes de fazer com que o futuro profissional não esqueça imediatamente o que está aprendendo, colocando em prática os conteúdos importantes e significantes para sua formação superior em engenharia. Com o objetivo de tornar o conhecimento adquirido através da aprendizagem, nos cursos de engenharia elétrica e engenharia de automação, das faculdades do estado de Minas Gerais-Brasil (mais propriamente na FAP Betim – polo de Engenharia), buscou-se durante os anos de 2017, 2018, 2019 e o primeiro trimestre de 2020 , implementar e analisar as ferramentas que utilizavam as metodologias ativas , como alternativa ao ensino e demonstrações laboratoriais. Pois essas metodologias ativas são capazes de gerar maior aprendizagem pois estão aliadas sempre à prática de seus princípios, como protagonismo do aluno, na resolução de problemas. Teoricamente, essas ferramentas tecnológicas, usadas como metodologias ativas, provam que é possível inclusive, de colocar alunos de engenharia para tomar decisões complexas, na prática, dentro de um hospital, ou de uma planta industrial ou até mesmo no alto de uma estrutura de geração ou transmissão de energia. Não foram despendidos muitos recursos para adaptar à realidade virtual e os sistemas de uso remoto no processo de aprendizagem, pois esses já existem e estão disponíveis há décadas, mas ganharam força no Brasil a partir de 2010 em áreas de treinamento e aquisição de conhecimento da indústria, da mobilidade e da educação. Porque, ao permitir que o indivíduo seja inserido em um ambiente virtual, seja ele filmado, produzido em computador ou até mesmo em laboratórios conectados remotamente, a sensação é semelhante à de estar de fato no local. Neste trabalho essa parte teórica foi posta em prática, obtendo resultados muito significantes na melhoria do aprendizado. Pois o propósito do uso da realidade virtual e os sistemas de uso remoto, foi de poder oferecer ao aluno e futuro profissional, a possibilidade de aprender teoria e prática ao mesmo tempo.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados