A inovação social tem ganhado relevância no cenário internacional acadêmico com o surgimento, nos últimos 20 anos, de diversos grupos de pesquisa (CRISES, RQIS, TRANSIT etc.). Estes grupos têm se dedicado a estudar tanto os aspectos conceituais, referentes ao processo de inovação social, como para observar empiricamente o seu surgimento, barreiras e facilitadores. E no Brasil? O propósito deste artigo é avaliar se as mesmas questões centrais abordadas no exterior se aplicam a nossa realidade. Para tanto, foi realizada uma abordagem qualitativa de coleta e de observação de dados em quatro organizações que apresentaram algum tipo de inovação social no país. Como resultados, são destacadas diferenças significativas entre os casos estudados e as referências bibliográficas, indicando que precisam ser consideradas questões culturais no processo de inovação social, sensibilização e apoio de outros setores da economia, além do estabelecimento de um modelo de negócios claro, que se autossustente financeiramente.
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