Byron Salazar Manrique, Visnú Posada Molina
Las comunidades campesinas de la zona rural de Buga en las veredas El Placer, La Venta y San Agustín, tienen en común que la mayoría de sus primeros habitantes provienen de Boyacá y Santander. Para vivir allí han tenido que pasar por un proceso económico, social y político, en el que han logrado construir la tradicional finca campesina en el mundo moderno, con todos los desafíos que ello implica. Han tenido que resistir la incursión paramilitar del Bloque Calima y las políticas neoliberales del Estado Colombiano. Este trabajo pretende explorar cómo se ha forjado esa resistencia desde el punto de vista de la estética del arraigo, concepto que se construye a partir de la identidad campesina, la relación con el entorno y con los demás, y las configuraciones estéticas de la resistencia en un mundo donde ser campesino es cada vez más difícil. Para sistematizar la información recogida sobre la comunidad se utilizaron las orientaciones teórico prácticas de Jara Holliday. Se encontró que hay una estética del arraigo que ha tenido un gran desarrollo y logros significativos en la defensa del territorio y los derechos de los campesinos, y que mantener esta resistencia es cada vez más difícil por los retos que implica para los jóvenes campesinos permanecer en los territorios, pues el mundo moderno siempre los está tentando a salir del territorio, a adoptar otras estéticas y a tener otras perspectivas y otros sueños donde no figura el campo como proyecto de vida.
The peasant communities of the rural area of Buga in the villages of El Placer, La Venta and San Agustín have in common that most of their first inhabitants come from Boyacá and Santander. To live there they have had to go through an economic, social and political process, in which they have managed to build the traditional peasant farm in the modern world, with all the challenges that this implies. They have had to resist the paramilitary incursion of the Calima Bloc and the neoliberal policies of the Colombian State. This work aims to explore how this resistance has been forged from the point of view of the aesthetics of the rooting, concept that is built from the peasant identity, the relationship with the environment and with others, and the aesthetic configurations of the resistance in a world where being a peasant is increasingly difficult. To systematize the information gathered about the community, the practical theoretical orientations of Jara Holliday were used. It was found that there is an aesthetics of the rooting that has had a great development and significant achievements in the defense of the territory and the rights of the peasants, and that maintaining this resistance is increasingly difficult due to the challenges involved for young peasants to remain in the territories, because the modern world is always tempting them to leave the territory, to adopt other aesthetics and to have other perspectives and other dreams where the field does not figure as a project of life.
As comunidades camponesas da área rural de Buga nas aldeias de El Placer, La Venta e San Agustín têm em comum que a maioria de seus primeiros habitantes vem de Boyacá e Santander. Para viver lá, eles tiveram que passar por um processo econômico, social e político, no qual eles conseguiram construir a fazenda camponesa tradicional no mundo moderno, com todos os desafios que isso implica. Eles tiveram que resistir à incursão paramilitar do Bloco Calima e às políticas neoliberais do Estado colombiano. Este trabalho tem como objetivo explorar como essa resistência foi forjada do ponto de vista da estética do enraizamento, conceito construído a partir da identidade camponesa, relacionamento com o meio entorno e com os outros, e as configurações estéticas da resistência em um mundo em que ser camponês é cada vez mais difícil. Para sistematizar a informação recolhida sobre a comunidade, utilizaram-se as orientações teóricas práticas de Jara Holliday. Verificou-se que existe uma estética do enraizamento que teve um grande desenvolvimento e conquistas significativas na defesa do território e dos direitos dos camponeses e que manter essa resistência é cada vez mais difícil devido aos desafios envolvidos para os jovens camponeses permanecerem em os territórios, porque o mundo moderno está sempre tentando-os a abandonar o território, a adotar outras estética e a ter outras perspectivas e outros sonhos onde o campo não figura como um projeto de vida.
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