O objetivo deste artigo é apresentar uma reflexão crítica sobre o ensino de Economia no Brasil, enfocando a evolução dos princípios metodológicos adotados desde a fundação dos primeiros cursos na área, até a introdução dos debates sobre sustentabilidade, recentemente revitalizados pela agenda do “Green New Deal”. Ao longo de sua história, o ensino da Economia no país tem se caracterizado pelo predomínio da perspectiva mainstream, de inspiração liberal e neoclássica, com opção pela crescente “matematização” dos conteúdos. Refletindo sobre o protagonismo do caráter conservador no ensino de Economia no Brasil, o artigo sugere como resultado que a utilização dos temas apontados pela proposta de um novo pacto sustentável pode ser um eixo estruturante dos currículos, com capacidade para expandir as competências dos alunos e, simultaneamente, criar condições para uma interação crítica entre professores e alunos com a sociedade.
The purpose of this article is to present a critical reflection on the Economics teaching in Brazil, focusing on the evolution of the methodological principles adopted since the foundation of the first Courses in the area, until the introduction of debates on sustainability, recently reinvigorated by the agenda of the Green New Deal. Throughout its history, the teaching of Economics in the country has been characterized by the predominance of the mainstream perspective with liberal and neoclassical inspirations, including the option for a growing “mathematization” of the contents. Reflecting on the prominence of the conservative character in the teaching of Economics in Brazil, the article suggests as a result that the use of the issues raised by the proposal for a new sustainable pact can be a structuring axis of the curricula, with the capacity to expand the students' skills and, at the same time, creating some conditions for a critical interaction between teachers and students with society.
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