Resumen de Vínculos afectivo-sexuales y violencia una experiencia educativa con adolescentes

Gonzalo Iván Gelpi, Nutarel Pascol, Eduardo Nicolás Silva Piedra

• español

  En este artículo se presentan los resultados de una experiencia de ciclo de talleres con 217 adolescentes de instituciones públicas de Enseñanza Media de la ciudad de Montevideo (Uruguay). Los objetivos del ciclo eran: sensibilizar a los adolescentes sobre la violencia en el noviazgo, visibilizar los tipos de violencias que se presentan en dicho fenómeno, desnaturalizar las prácticas violentas en el noviazgo, reflexionar sobre la problemática y promover vínculos saludables. El análisis cualitativo-interpretativo se basa en los discursos de los participantes en función de las técnicas aplicadas en los talleres. A partir de la información obtenida se definieron categorías analíticas operativas a desarrollar en el presente trabajo. Los resultados indican que los adolescentes naturalizan y legitiman la violencia en sus vínculos afectivos-sexuales, destacándose especialmente las prácticas de vigilancia y control en entornos digitales. Asimismo, pese a los avances normativos y culturales de las últimas décadas, las representaciones culturales relativas al amor romántico continúan vigentes y operan en la vida cotidiana de los adolescentes. De esta experiencia se desprende que los distintos actores de la comunidad educativa tienen un rol preponderante en la prevención, detección e intervención de este tipo de violencia específica que se presenta con alta prevalencia incluso dentro de los propios edificios escolares.

• English

  This article presents the results of a workshop cycle with 217 adolescents from public Middle School institutions in the city of Montevideo (Uruguay). The objectives of the cycle were: to raise awareness among adolescents about violence in dating, to draw attention to the types of violence that occur in said phenomenon, to denormalize violent practices in dating, to reflect on the problem and to promote healthy bonds. The qualitative-interpretative analysis is based on the participants discussions as a result of the techniques applied in the workshops. Operational analytical categories to be developed in this work were defined based on the information obtained from these discussions. The results indicate that adolescents normalize and legitimize violence in their affective-sexual links, especially surveillance and control practices in digital environments. Likewise, despite the normative and cultural advances of the last decades, cultural representations related to romantic love continue in force and operate in the daily life of adolescents. It is clear from this experience that the different actors in the educational community have a principal role in preventing, detecting and intervening in this type of specific violence that occurs with high prevalence even within the school buildings themselves.

   

• português

  Este artigo apresenta os resultados de uma experiência de ciclo de exercícios com 217 adolescentes de instituições públicas do ensino médio da cidade de Montevidéu (Uruguai). Os objetivos do ciclo foram: sensibilizar os adolescentes sobre a violência no namoro, tornar visíveis os tipos de violência que ocorrem no referido fenômeno, desnaturalizar as práticas violentas no namoro, refletir sobre a problemática e promover laços saudáveis. A análise qualitativo-interpretativa foi baseada nas falas dos participantes, dependendo das técnicas aplicadas nos exercícios. Com base nas informações obtidas, foram definidas categorias analíticas operacionais a serem desenvolvidas neste trabalho. Os resultados indicam que os adolescentes naturalizam e legitimam a violência em seus vínculos afetivo-sexuais, principalmente nas práticas de vigilância e controle em ambientes digitais. Da mesma forma, apesar dos avanços normativos e culturais das últimas décadas, as representações culturais relacionadas ao amor romântico continuam em vigor e operam no cotidiano dos adolescentes. A partir dessa experiência se observou que os diferentes atores da comunidade educacional têm um papel preponderante na prevenção, detecção e intervenção desse tipo de violência específica que ocorre com alta prevalência, incluso dentro dos próprios prédios da escola.