Resumen de Informação e Memória Científica no Brasil: a gestão documental nas universidades
- English
This article aims to reflect on scientific information recorded in documents produced in the environment in which the sciences are developed, in the universities. Study also will from the information as a thing, thought by Buckland (1991), and embodied in documents his stay aimed at scientific memory and sciences. The research developed can generate an article, a book or a chapter book, a report, a thesis, a machine, a chip, a piece of music, a sculpture, finally depending on the area is that the final product has its configuration.
However, the way the project until the product is often forgotten or little attention is paid to it, emphasizing often the prize given to the product and not the process that led to it. The scientific archives in Brazil lack a reflection of its constitution mostly within the university. Explore essentially the brazilian literature that focuses on the scientific and access as well as the care given to archival scientific papers. This bibliography includes the thesis Santos (2008) reveals that the universe of documents laboratories of the Instituto Oswaldo Cruz and Silva (2006) with several works that analyzes the scientific files stored by the Museu de Astronomia e Ciências Afins. Records management – from production to distribution and dissemination of information – to the memory of many groups that coexist in environmental science and university. This collective memory, according Halbwachs (1990) with respect both to the group and the individual, one relies on the other in order to remember. So, consider this perspective of memory and records management, the active participation of individuals, in our case, scientists understood as producing documents and information and the relationships established between them and various social subjects. This contribution is significant point of what is considered scientific memory.
- português
Este artigo tem como objetivo refletir sobre a informação científica registrada em documentos produzidos no ambiente no qual as ciências se desenvolvem, isto é, nas universidades. Estudaremos ainda, á partir da informação como coisa, pensada por BUCKLAND (1991), e materializada nos documentos a sua permanência visando a memória científica e das ciências. A pesquisa desenvolvida pode gerar um artigo, um livro ou um capítulo de livro, um relatório, uma tese, uma máquina, um chip, uma peça musical, uma escultura, enfim dependendo da área é que o produto final tem sua configuração. No entanto, o caminho do projeto até esse produto muitas vezes é esquecido ou pouco se dá atenção a ele, enfatizando-se muitas vezes o prêmio dado ao produto e não o processo que levou a ele. Os arquivos científicos no Brasil carecem de uma reflexão de sua constituição principalmente no âmbito da universidade. Exploraremos essencialmente a bibliografia brasileira que se debruça sobre a produção científica e seu acesso assim como o cuidado arquivístico dado aos documentos científicos. Dessa bibliografia destacamos a tese de SANTOS (2008) que desvenda o universo dos documentos de laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz e SILVA (2006) com diversos trabalhos em que analisa os arquivos científicos guardados pelo Museu de Astronomia e Ciências Afins. A gestão de documentos – da produção até a disseminação e divulgação da informação – permite a memória de grupos diversos que convivem no ambiente científico e universitário. Essa memória coletiva, segundo HALBWACHS (1990) diz respeito tanto ao grupo quanto ao indivíduo, um apóia-se no outro no sentido de lembrar. Assim, consideramos nessa perspectiva da memória e da gestão documental, a participação ativa dos indivíduos, em nosso caso, cientistas entendidos como produtores de documentos e informações e as relações que estabelecem entre si e diversos sujeitos sociais. Essa participação é ponto significativo do que for considerado como memória científica.
