O presente artigo assume o desafio, cada vez mais necessário diante das mais recentes regulações resultantes da pesquisa, do debate acadêmico e das políticas públicas implementadas há quase vinte anos no Brasil, de discutir o tema da formação de professores de educação infantil. Para tanto, o texto toma os achados de uma pesquisa de doutorado que ouviu as histórias de vida de dez educadoras – professoras, coordenadoras, cozinheiras e auxiliares de serviços gerais – responsáveis pelo atendimento de crianças entre zero e cinco anos de idade das creches e pré-escolas da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. As narrativas analisadas na pesquisa permitem apontar para uma formação que possa se constituir como uma relação dialógica entre o conhecimento intelectual e o conhecimento de si, levando em consideração a inteireza de cada sujeito em seu processo formativo.
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