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Comunicação, diversidade e Agenda 2030 no enfrentamento à violência contra a mulher

    1. [1] Universidade de São Paulo

      Universidade de São Paulo

      Brasil

    2. [2] Universidade Estadual Paulista

      Universidade Estadual Paulista

      Brasil

  • Localización: Razón y palabra, ISSN-e 1605-4806, Vol. 24, Nº. 109, 2020 (Ejemplar dedicado a: Reinvención de la industria mediática en el ecosistema digital)
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Comunicación, diversidad y la Agenda 2030 en el enfrentamiento de la violencia contra la mujer
    • Communication, diversity and the 2030 Agenda in the challenge of violence against women: perception of graduate students in academic and corporate environments
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El objetivo de este artículo es identificar y discutir la percepción de estudiantes de posgrado en Comunicación de dos universidades del Estado de São Paulo, Brasil, sobre la violencia contra la mujer en el ámbito académico y empresarial. Justificamos que la comunicación es un proceso que puede legitimar la violencia de género tanto en los discursos de las empresas como en los de las universidades. Dentro de esta discusión, verificamos si la Agenda 2030 de la UNESCO y el ODS 5, sobre igualdad de género, están presentes en los ambientes organizacionales y en la academia. Para ello, fue aplicada una encuesta, elaborada en la plataforma Google Forms, a estudiantes de posgrado en Comunicación de dos universidades del Estado de São Paulo para identificar las convergencias y divergencias en las percepciones de estas personas, altamente cualificadas, respecto a las violencias generadas a través de la comunicación. Los resultados demuestran que la violencia está presente en los dos contextos - empresarial y académico - y que los hombres perciben menos las acciones de acoso moral y sexual contra las estudiantes mujeres, lo que indica que la violencia machista es estructural y cultural. Observamos, también, un bajo nivel de conocimiento de los y las estudiantes sobre la Agenda 2030 y del Pacto Mundial de las Naciones Unidas. Respecto a las acciones de enfrentamiento a la violencia contra la mujer, un número más grande de estudiantes priorizaron medidas punitivas en vez de educativas. Finalmente, identificamos que los dos programas de posgrado en Comunicación todavía necesitan desarrollar más acciones contra la violencia machista y sugerimos que contenidos que traten sobre diversidad e igualdad de género sean incluidos de manera transversal en sus currículos.

    • English

      The purpose of this study is to detect and discuss the perception of Communication’s graduate students enrolled in two São Paulo State universities, regarding violence against women in academia and in the corporate environment. It is our understanding that the process of Communication can legitimize this violence through corporate and academic discourse. It was also assessed whether the 2030 UNESCO Agenda and the SDG 5, that addresses gender equality, are disseminated in corporate and academic environments. A survey questionnaire was distributed through the use of Google forms to graduate students in two São Paulo State, Brazil, universities to identify perceptual differences or points of convergence regarding the violence produced in the corporate and academic environments through Communication. The results revealed that violence is found in both contexts, and that men perceived less frequently moral and sexual harassment against female students, which reveals the structural and cultural nature of male violence. We evidenced a low degree of awareness regarding the 2030 UNESCO Agenda and the SDG 5. Regarding action plans that could be deployed to address violence against women, the majority of respondents opted for punitive rather than educational measures. We concluded that both graduate programs still need to develop actions on the gender violence issue, and we suggest that the Communication curricula should address diversity and gender equality with a transversal approach.

    • português

      O presente artigo tem como objetivo identificar e discutir a percepção de alunos da pós-graduação da área da Comunicação de duas universidades do Estado de São Paulo, Brasil, sobre a violência contra a mulher na academia e nas empresas. Justificamos que a comunicação é um processo que pode legitimar tal violência, tanto nos discursos empresariais quanto nas universidades. No bojo dessa discussão, verificamos se a Agenda 2030 da UNESCO e o ODS 5, que aborda a igualdade de gênero, estão disseminados nos ambientes organizacionais e na academia. Foi aplicado questionário, elaborado na plataforma Google Forms, junto a estudantes de pós-graduação em Comunicação de duas universidades do Estado de São Paulo a fim de identificar os pontos de convergência ou divergência entre as percepções desse público, altamente qualificado, sobre a violência produzida pela comunicação nos ambientes organizacional e acadêmico. Os resultados indicaram que a violência aparece em ambos contextos e que os homens percebem menos as ações de assédio moral e sexual em relação às próprias estudantes mulheres, significando que a violência machista é estrutural e cultural. Observamos baixo conhecimento de estudantes das duas universidades sobre as diretrizes da Agenda 2030 e do Pacto Global da ONU. Quanto às medidas de enfrentamento à violência contra a mulher, um maior número de estudantes optou por ações mais punitivas do que educativas. Por fim, constatamos que ainda há muito a ser desenvolvido pelos programas de pós-graduação em Comunicação das duas universidades e sugerimos que sejam incluídos conteúdos que tratem de maneira transversal questões de diversidade e de equidade de gênero.


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