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Resumen de Disfunção sexual nos doentes oncológicos: a importância de uma abordagem especializada

Mafalda Cruz, Joana Brandão, João Casalta, Cláudia Sousa, Kayla Pereira, Paula Alves

  • English

    Objectives Determination of the emotional and sexual impact after oncologic disease and patient's satisfaction regarding information provided by healthcare professionals. We also aim to evaluate the importance of sexology care during cancer treatment and follow‐up.

    Methods This is a cross‐sectional study including patients admitted for radiation therapy. A questionnaire and an assessment of clinical data were assessed.

    Results The study sample was composed by 104 patients. 60.6% had a negative impact on their sexual life after treatment and 62.5% were satisfied about the information given by healthcare professionals. About two thirds of the patients would accept sexology care during cancer treatment and/or follow‐up. After a sub‐group analysis, there were no statistically significant differences between groups regarding the prevalence of sexual dysfunction or needs for sexual care.

    Discussion There is a well‐known impact of cancer on sexuality since its diagnosis. Our patients feel themselves well informed about this by health professionals. Most of them would accept being referred to an oncosexology appointment.

    Conclusions Sexuality must be discussed with cancer patients since their diagnosis. Oncosexuality care is necessary and desired by most patients as a mean for reduction of the cancer impact in their life quality.

  • português

    Objetivos Determinação do impacto oncológico a nível afetivo/sexual assim como do grau de satisfação dos doentes quanto à informação recebida. Pretende‐se, adicionalmente, avaliar a importância da existência de uma abordagem especializada em sexologia durante o tratamento e seguimento oncológico.

    Métodos Estudo transversal que incluiu doentes oncológicos admitidos para consulta num serviço de radioterapia. Aplicação de um questionário e aferição de dados clínicos através do processo clínico.

    Resultados Amostra de 104 doentes, com uma média de 64,7 anos, em que a maioria (60,6%) refere ter disfunção sexual após o tratamento oncológico. Relativamente ao grau de informação, 62,5% encontram‐se satisfeitos quanto à informação fornecida pelos profissionais de saúde. Cerca de 2/3 dos doentes (66,4%) recorreriam a uma consulta de oncossexologia caso fossem referenciados pelo médico assistente. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os subgrupos analisados relativamente ao impacto oncológico na sexualidade nem quanto à necessidade de uma abordagem especializada em sexologia.

    Discussão A abordagem da sexualidade nos doentes oncológicos engloba tanto o esclarecimento dos doentes como o tratamento das disfunções sexuais inerentes aos tratamentos. A existência de consultas de oncosexologia é uma forma de abordagem especializada, é do interesse da maioria dos nossos doentes.

    Conclusões A sexualidade deve ser abordada com o doente oncológico desde o início da doença. Os cuidados especializados de oncossexologia são importantes ao constituírem uma via de redução do impacto oncológico na qualidade de vida.


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