Em tempos de criminalização da migração, o espaço urbano (re)produz uma miríade de estratégias e mecanismos de controle que nega aos imigrantes, enquanto não cidadãos, a possibilidade de pertencimento e participação nas cidades modernas. A partir do diálogo com os escritos de Henri Lefebvre sobre o direito à cidade, argumento, porém, que o urbano traz em si possibilidades de construção de formas alternativas de pertencimento que desafiam os processos de exclusão que lhes são impostos. Através do movimento de cidades-santuário, este artigo ilustra como as cidades abrigam processos que desafiam a criminalização da migração e os limites impostos pela definição tradicional de cidadania.
In times of migration criminalization, urban space (re) produces a myriad of strategies and control mechanisms that deny immigrants, as non-citizens, the possibility of belonging and participation in modern cities. From the dialogue with Henri Lefebvre's writings on the right to the city, I argue, however, that the urban brings possibilities to construct alternative forms of belonging that challenge the processes of exclusion imposed on them. Through the sanctuary city movement, we illustrate how cities harbor processes that challenge the criminalization of migration and the limits imposed by the traditional definition of citizenship.
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