O uso abundante da epígrafe na obra de Maria Velho da Costa tem merecido a atenção dos críticos ao longo dos anos. Entendido ora como arbitrário, ora como exemplo de proliferação semântica, esse uso assume uma importância única no estudo da sua obra. Este artigo pretende chamar a atenção para três qualidades fundamentais da epígrafe na ficção de Maria Velho da Costa: a sua continuidade face ao romance propriamente dito; a sua multifuncionalidade; o seu deslocamento em relação ao texto original. Para esse efeito, é dedicada uma especial atenção a 'Maina Mendes'.
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