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Levantamento de parâmetros fluviomorfométricos para análise neotectônica da bacia hidrográfica do rio Pardo (SP)

  • Autores: Teresinha Aparecida Silva
  • Localización: Revista Educação, ISSN-e 1980-6469, Vol. 8, Nº. Extra 2, 2013, págs. 79-79
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Mediante a aplicação de técnicas de análise fluviomorfométricas disponíveis na literatura especializada, tais como estudo dos perfis longitudinais dos cursos dágua e os índices RDE (Relação Declividade vs. Extensão) busca-se, neste projeto, executar uma análise de possíveis deformações neotectônicas da bacia hidrográfica do Rio Pardo, região sudoeste do Estado de São Paulo. A área que está sendo analisada corresponde à cerca de 8.500 km e apresenta substrato geológico constituído por rochas cretáceas e sedimentos cenozóicos. As rochas cretáceas incluem os basaltos da Formação Serra Geral (132 Ma) e as subsequentes rochas siliciclásticas das formações Adamantina e Marília; localmente ocorrem coberturas sedimentares inconsolidadas, similareas à Formação Itaqueri, de suposta idade paleogênica, bem como depósitos aluviais localizados. As medidas fluviomorfométricas foram efetuadas, inicialmente, nas drenagens com extensão superior a 10 km, tendo como base topográfica as folhas planialtimétricas em escala 1:50.000, com equidistância de 20 m entre as curvas de nível, editadas pelo IBGE. Procedeu-se às medições mediante utilização de curvímetro, com dados de morfometria fluvial inseridos em planilhas Excel, com posterior elaboração de gráficos e perfis com o software Grapher. Os trabalhos restantes envolverão o cotejamento de todas as informações flúviomorfométricas, geomorfológicas e geológicas e a interpretação das anomalias delimitadas, bem como o delineamento de eventuais implicações para o planejamento territorial. Após análise preliminar dos índices RDE, os resultados alcançados demonstram que, na maior parte da bacia, foram identificadas anomalias de segunda ordem nos seguintes cursos dágua: Rio Novo, Ribeirão Claro, Ribeirão Lajeado, Ribeirão Dourado, Ribeirão Guacho, Ribeirão Mandaguari, Ribeirão Água Limpa, Ribeirão Figueira, Ribeirão Mandaçaia e Ribeirão das Palmeiras. Anomalias de primeira ordem foram identificadas, de forma substancial, no Ribeirão Capão Rico (localizadas na extensão de (15 a 16 km), apresentando RDE de (10 a 19), e no Ribeirão Capivari, (localizadas na extensão de (12,5 a 14 km), com registros de RDE de (10 a 11). De acordo com a literatura geológica, tais anomalias de RDE indicam trechos fluviais de maior stream power, mostrando desequilíbrios localizados de provável condicionamento neotectônico


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