Valladolid, España
Objetivo/Contexto: cuando el franquismo vivía sus últimos años, la onu declaró 1975 el Año Internacional de la Mujer y fijó la ciudad de México como sede del evento. Conscientes de su impacto mundial y como Estado miembro de la onu desde 1955, la dictadura española estuvo presente en dicho foro. Esta investigación estudia la cobertura que la televisión pública española (tve) dio al primer Año Internacional de la Mujer y al congreso de México a través del programa Informe Semanal, el más innovador del franquismo y uno de los más seguidos por la audiencia. Metodología: mediante un análisis de contenido cualitativo de los programas relacionados con la efeméride, las entrevistas en profundidad a periodistas implicados en la elaboración de los contenidos y el apoyo de otras fuentes secundarias, se analiza el enfoque que se ofreció y se dirime si se optó por un discurso cercano a la postura oficial o por otro, antagónico a aquel, más próximo al movimiento feminista, que permitió ejercer una labor férrea de oposición a la dictadura desde la televisión pública. Originalidad: el trabajo permite aproximarse al cambio político y social vivido en España en los setenta desde una perspectiva novedosa que conecta este caso con el papel de la televisión como plataforma de las voces y las agendas feministas. Conclusiones: el Año Internacional impulsó la lucha feminista en España e Informe Semanal se convirtió en una plataforma difusora de conceptualizaciones igualitarias a una audiencia heterogénea y numerosa a la que de otra forma el feminismo no hubiera podido acceder en un contexto dictatorial.
Objetivo/Contexto: quando o franquismo vivia seus últimos anos, a Organização das Nações Unidas (onu) declarou 1975 o Ano Internacional da Mulher e fixou a cidade do México como sede do evento. Consciente de seu impacto mundial e como Estado-membro da onu desde 1955, a ditadura espanhola esteve presente nesse fórum. Esta pesquisa estuda a cobertura que a televisão pública espanhola (tve) deu ao primeiro Ano Internacional da Mulher e ao congresso do México por meio do programa Informe Semanal, o mais inovador do franquismo e um dos mais seguidos pela audiência. Metodologia: mediante uma análise de conteúdo qualitativa dos programas relacionados com o acontecimento, entrevistas em profundidade a jornalistas envolvidos na elaboração dos conteúdos e apoio de outras fontes secundárias, analisa-se a abordagem oferecida e se se optou por um discurso próximo ao posicionamento oficial ou por outro, antagônico àquele, mais próximo do movimento feminista, que permitiu exercer um trabalho árduo de oposição à ditadura a partir da televisão pública. Originalidade: este trabalho permite aproximar-se da mudança política e social vivida na Espanha nos 1970, sob uma perspectiva nova, que conecta esse caso com o papel da televisão como plataforma das vozes e das agendas feministas. Conclusões: o Ano Internacional impulsionou a luta feminista na Espanha, e o programa Informe Semanal se tornou uma plataforma difusora de conceituações igualitárias a uma audiência heterogênea e numerosa, à qual, de outra forma, o feminismo não teria conseguido atingir em um contexto ditatorial.
Abstract. Objective/Context: during the last years of Franco’s dictatorship, the UN declared 1975 International Women’s Year and chose Mexico City to host the event. Aware of its world impact as a UN member State since 1955, the Spanish dictatorship was present at this forum. This investigation studies the coverage Spanish public television (TVE) gave to the first International Women’s Year and the Mexico congress through Informe Semanal, Francoist’s most innovative show and one of those most watched by the audience. Methodology: through qualitative content analysis of the TV shows related to the event, in-depth interviews of journalists involved in the development of the content, and the support of other secondary sources, we analyze the focus that was offered and determine whether there was a choice made for a narrative close to the official position, or another, opposed to the former, closer to the feminist movement, which allowed exercising strong push-back to the dictatorship from public television. Originality: the work allows approaching the political and social change experienced in Spain in the seventies from an innovative viewpoint that connects this case with the role of television as a platform for feminist voices and agendas. Conclusions: the International Year drove the feminist struggle in Spain and Informe Semanal became a platform that broadcasted egalitarian notions to a heterogeneous and numerous audience, which feminism would not otherwise have reached in a dictatorial context.
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