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Contribuições da pós-modernidade na identidade do homem contemporâneo

  • Autores: Fernanda Pereira Ramos, Alessandra Cássia Ribeiro Chrisostomo
  • Localización: Revista Educação, ISSN-e 1980-6469, Vol. 11, Nº. Extra 3, 2016, págs. 41-41
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Partindo da proposta do pensamento sistêmico, fica claro que a subjetividade do indivíduo é construída a partir do contato deste com aquilo que está a sua volta, mediando a ele os valores, sentidos e símbolos da cultura o qual ele se encontra inserido. Em especial, as transformações envolvidas na modernidade são mais profundas que a maioria dos tipos de vicissitudes característicos dos períodos precedentes. Pois, estas mudanças, ainda vigentes, serviram para estabelecer formas de interconexão social que cobrem o globo, e em consequência a isto vieram a alterar algumas das mais íntimas e pessoais características de nossa existência cotidiana, expondo o homem a um novo paradigma, tendo ele então, uma nova percepção de valores morais e éticos que acarretaram numa cisão daquilo que antes eram tradicionais e o que hoje é considerado moderno, onde não se valoriza o que é permanente, mas sim o temporário, predominando a mudança que circunstancialmente provoca a insegurança e medo no indivíduo. O presente trabalho analisa criticamente o atual cenário global, com especial destaque a indústria midiática e seus processos capitalistas, visando a uma compreensão da formação dos sujeitos no contexto contemporâneo, refletidas nas relações humanas atuais. Está pesquisa foi realizada de forma teórica em caráter bibliográfico, buscando objetivamente recolher informações e conhecimentos prévios, explorados a partir da rica literatura disposta pertinente ao assunto, fazendo uma revisão teórica do movimento da pós-modernidade, sobretudo, enfatizando os impactos da globalização sob a configuração da identidade do homem moderno. De acordo com o paradigma de Marx, verificou-se que a força transformadora principal que modela o mundo moderno é o capitalismo e este por sua vez, é marcado pelo regimento de grandes empresas transnacionais que são responsáveis em grande escala pela propagação da globalização, através do uso dos avanços tecnológicos e os meios de comunicação, os quais criam uma face cultural para consolidar a face econômica, oferecendo o produto e simultaneamente criando no sujeito a necessidade de ter este produto, sugestionando assim a homogeneização de um padrão cultural advindo do protótipo de uma cultura dominante, que atualmente segue liderada pelo modelo norte-americano e ou europeu, o qual interfere profundamente na estrutura da subjetividade do homem-moderno. Em síntese, esse modelo de pensamento consumista atua também nas formas de afetividade entre as pessoas em seus relacionamentos sociais, na qual é aplicável a premissa do consumo, inspirando nas existências sociais uma percepção do mundo em volta como um agregado de produtos para consumo imediato, dessa forma, as relações interpessoais tornam-se descartáveis e voláteis, havendo assim, uma dificuldade em manter vínculos afetivos estáveis.


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