Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Das metamorfoses do amor n’Os Lusíadas: arma-amar

  • Autores: Mariana Caser da Costa
  • Localización: Abril: Revista do Estudos de Literatura Portuguesa e Africana - NEPA UFF, ISSN-e 1984-2090, Vol. 11, Nº. 23, 2019 (Ejemplar dedicado a: Camoens, always contemporary), págs. 29-41
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • About the metamorphosis of love in The Lusiads: armour-amour
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The attentive reading of the ten constitutive cantos of The Lusiads allows us to connect the nouns armour and amour (in Portuguese, the original title intends to relate the noun “weapon” and the verb “love” – which we translate, by meanings of maintaining the wordplay, armour-amour) to is- sues that exceed the textual coincidence or the ludic results of changing the position of letter r. Thematically, we know that the “arms and the heroes” sometimes give place to the lyricism, for instance, in the voice of a captain who seems to leave his military ranks, therefore his armour, to perform scenes in which love is the protagonist. This article intends to think about the way that refereed wordplay transforms not only vocabulary, but par- ticularly semantics along the poem: which effects it causes in the reading; which contempory readings can be done; what are the consequences of the relation between armour and amour. Reflecting about those points, from the ideas of António Saraiva, Eduardo Lourenço, Luiza Nóbrega, as well as contemporary Portuguese writer Mário Cláudio, among other important names in literary critics and theory scene, we do not aim to offer an innova- tive interpretation of the poem, but to reinforce the current reading of The Lusiads, in which Mannerist, ludic, and plastic demands rise as significant points in the exegesis of the work.

    • português

      A leitura detida dos dez cantos constitutivos de Os Lusíadas permite-nos associar o substantivo arma e a forma verbal amar a questões que excedem a casualidade textual ou a ludicidade proveniente da mudança de posição da letra r. Tematicamente, sabemos que “as armas e os barões assinalados” cedem, algumas vezes, espaço ao lirismo, por exemplo, na voz de um ca- pitão que parece deixar sua patente, suas armas, portanto, para armar es- petáculos cujo protagonista é o amor. Este artigo pretende pensar sobre a forma como esse jogo de palavras transforma não apenas o campo vocabu- lar, mas, especialmente, o semântico, na extensão do poema: quais efeitos causa na leitura; quais leituras podem ser feitas, contemporaneamente; em que implica a relação entre arma e amar. Ao refletir sobre essas questões a partir das ideias de António Saraiva, Eduardo Lourenço, Luiza Nóbrega, bem como do escritor português contemporâneo Mário Cláudio, dentre outros nomes de relevo no cenário da crítica e da teoria literárias, não pre- tendemos gerar uma interpretação inovadora do poema, mas reforçar a leitura atual d’Os Lusíadas, em que demandas maneiristas, lúdicas e, espe- cialmente, denotadoras da plasticidade do texto, ressurgem como pontos de relevo na exegese da obra.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno