Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Cais de angústia e saudade: o Brasil na escrita autobiográfica de Miguel Torga

  • Autores: Sarah Diva Silva Ipiranga, Bárbara Silva Teles de Menezes
  • Localización: Abril: Revista do Estudos de Literatura Portuguesa e Africana - NEPA UFF, ISSN-e 1984-2090, Vol. 11, Nº. 22, 2019 (Ejemplar dedicado a: Projeções do eu e a escrita de si), págs. 87-98
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Anguish and nostalgia docks: Brazil in Miguel Torga’s autobiographical writing
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      Miguel Torga (1907 – 1995) publicou seis volumes de memórias e dezesseis diários. Entre tantas lembranças, destaca-se o período em que viveu no Brasil (1919 - 1923), na fazenda dos tios, no interior de Minas Gerais. O desterro em terras brasileiras deixou marcas duradouras em sua vida e é recuperado em três livros: A criação do mundo: os dois primeiros dias (1937), o Diário VII (1956) e A criação do mundo: o sexto dia (1981). Diante das singularidades e das confrontações presentes nas duas primeiras narrativas, partimos para a investigação inicial dos modos específicos de recuperação do passado em textualidades diferentes: as memórias e o diário. A partir dessa modulação, o reencontro de eu do passado com o eu do presente possibilita uma série de reflexões que apontam para as diferentes percepções e escritas do mesmo fato e para as relações homem-natureza. Percebe-se, na análise, a intenção clara de um eu testemunhal que procura, na racionalização da experiência, a única forma de poder recuperá-la e expressá-la. No entanto, especificamente da escrita diarística, o eu permite a inserção de uma certa emotividade, que encontra no espanto momentâneo da vivência a possibilidade de vir à tona. Para subsidiar o caminho investigativo desse artigo, foi necessário o apoio das contribuições teóricas acerca da escrita autobiográfica, sobretudo de Georges Gusdorf, Paul Ricouer, Clara Rocha e Eugénia Vilela; e da análise existencialista da natureza através da Geografia Humanista proposta por Yi-Fu Tuan, dentre outras pesquisas.

    • English

      Miguel Torga (1907 – 1995) published six volumes of memories and sixteen diaries. Among his remembrances, it is highlighted the period he lived in Brazil (1919 – 1923), on his uncle’s farm, in the countryside of Minas Gerais. The forced exile in Brazilian lands left permanent marks in his life and it is recovered in three books: A criação do mundo: os dois primeiros dias (1937), Diário VII (1956) and A Criação do mundo: o sexto dia (1981). In face of singularities and confrontations noticed in these two first narratives, we initially investigate the singular modes of the past recovery in different textualities: memories and diary. Starting from this modulation, the reunion of past self with present self allow series of reflections that point, to the different perceptions and writings of the same situation and to human- -nature relationships. In the analyses, we can notice a clear intention of a self-witnesses that search in rationalization of the experience the only way to recover and express it. However, in many fragments, specifically of diary writings, the self weakens and allow the insertion of a certain emotionality, that find in the temporary fear of living the possibility to come out. Thus, to subsidize the investigative path of this article, it was necessary support of theoretical contributions about autobiographical writings, specially from George Gusdorf, Paul Ricoeur, Clara Rocha and Eugénia Vilela; and ‘existentialist’ analysis of nature through Humanist Geography proposed by Yi-Fu Tuan, among other researches.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno