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Resumen de A sujeição da mulher em Normal People: de Wollstonecraft a Rooney

Sónia Sá

  • Este artigo reflete sobre a representação da sujeição da mulher a partir da série televisiva Normal People (Abrahamson, 2020), da BBCThree e da Hulu, com argumento de Sally Rooney (2018). A partir da análise de 25 cenas em que intervêm apenas os dois protagonistas, o estudo tem como objeto a personagem feminina, que é normalmente representada como forte, determinada e independente, contudo, como frágil, submissa e sujeita quando numa relação romântica; algo diferente da personagem masculina, que é, globalmente, representada como insegura e cobarde, mas não submissa em contexto de relacionamento.

    Num paralelo com a obra de Wollstonecraft (2017[1792]), Uma Vindicação dos Direito das Mulheres, que exalta a emancipação da mulher pela via da educação, do acesso ao trabalho e independência em relação ao homem, o estudo debruça-se sobre a narrativa adaptada para série televisiva para demonstrar formas atuais de sujeição de um género perante o outro. Em Normal People, a mulher protagonista é vítima e sobrevivente, é carente e frágil, é submissa e sujeita, características reveladas quando em relação amorosa.


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