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Resumen de Editoriale del Dossier “Il contrasto alla corruzione come strumento di lotta politica”

Renzo Orlandi, Bruna Capparelli

  • English

    Usually, according to the grammar of the modern political-constitutional systems of civil law, the places of politics are the Parliament and the government; judges and courts are governed by other principles, those of merit ascertained impartially and under conditions of equality. On the one hand, the elective principle, on the other, the selective principle. Judges are connected to politics only indirectly, through the law, which the Judiciary must obey. Parliament and government are the places of democracy, the other is the home of the best, or of technicians, or of competence. However, dogmas and concepts that once signaled the distinction between what pertains to the judiciary and what, on the other hand, escapes its dominion, become in turn elusive, and to overcome many difficulties that derive from these ambiguities, it is now silently headed to a hybrid figure of the "political magistrate". Passing through the myth of the "strong man", powered by the anti-elitist spirit and some social bitterness, up to the current absence of gravitas in the management of collective decisions, to the ways of forming public opinion and its influence on political decisions , in this editorial the Authors reflect on the interpretative frameworks of the transformations we are experiencing - widely discussed in the Italian criminal procedure system – aiming to stimulate the debate on the theme of the "fight against corruption", both from a general perspective, and, more specifically, in its relations with the principle of criminal legality.

  • português

    Tradicionalmente, segundo a gramática dos sistemas políticos-constitucionais modernos de civil law, os locais da política são o Parlamento e o governo; o Judiciário e o Ministério Público são regidos por outros princípios, os do mérito apurados com imparcialidade e em condições de igualdade. De um lado, o princípio eletivo, de outro, o princípio seletivo. Os juízes e os promotores se relacionam com a política apenas indiretamente, por meio da lei, a que Judiciário e MP devem obedecer. Parlamento e governo são os lugares da democracia, o outro é o local dos melhores, ou dos técnicos, ou da competência. No entanto, dogmas e conceitos que antes mantinham a distinção entre o que pertence ao judiciário e ao Ministério Público e o que, por outro lado, escapa ao seu domínio, tornam-se por sua vez elusivos e, para superar muitas dificuldades que derivam dessas ambiguidades, criou-se silenciosamente uma figura híbrida, a do “magistrado político” (o que, no sistema italiano, abrange a figura do juiz e do promotor). Passando pelo mito do “homem forte”, alimentado pelo espírito antielitista e pelo ressentimento social, até a atual ausência de gravitas na gestão das decisões coletivas, nas modalidades de formação da opinião pública e sua influência nas decisões políticas, neste editorial pretende-se refletir sobre os marcos interpretativos das transformações que estamos vivenciando - amplamente discutidas no sistema processual penal italiano - com o objetivo de estimular o debate sobre o tema da “luta contra a corrupção”, tanto em uma perspectiva geral, quanto, mais especificamente, em suas relações com o princípio de legalidade penal.

  • italiano

    Tradizionalmente, secondo la grammatica dei sistemi politico-costituzionali moderni di civil law, i luoghi della politica sono Parlamento e governo; magistratura e corti sono rette da altri principi, quelli del merito accertato in maniera imparziale e a condizioni di eguaglianza. Da una parte principio elettivo, dall’altra principio selettivo. I giudici sono in relazione con la politica solo indirettamente, per il tramite della legge, alla quale detto corpo deve obbedire. Parlamento e governo sono i luoghi della democrazia, l’altro è quello dei migliori, o dei tecnici, o della competenza. Nondimeno, dogmi e concetti che reggevano una volta la distinzione tra ciò che pertiene alla magistratura e ciò che, invece, sfugge al suo dominio divengono a loro volta sfuggenti, e per superare molte difficoltà che derivano da queste ambiguità, si fa ormai silenziosamente capo a una figura meticcia, quella del “magistrato politico”. Passando per il mito dell’“uomo forte”, alimentato dallo spirito antielitista e dal risentimento sociale, fino ad arrivare all’attuale assenza di gravitas nella gestione di decisioni collettive, ai modi di formazione dell’opinione pubblica e della sua influenza sulle decisioni politiche, con il presente editoriale gli Autori riflettono sulle cornici interpretative delle trasformazioni che stiamo vivendo – ampiamente discusse nell’ordinamento processuale penale italiano – nell’intento di stimolare il dibattito sul tema della “lotta alla corruzione”, sia in una prospettiva di carattere generale, sia, più specificamente, nei suoi rapporti con il principio di legalità penale.


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