Aureliano Pacciolla, Vagner Sanagiotto
O presente artigo analisa a formação à afetividade nos contextos formativos da Vida Religiosa Consagrada. Baseado em uma metodologia empírica, a pesquisa utilizou um questionário de sondagem descritiva, subdivido em três escalas: a) afetividade e acompanhamento formativo; b) capacidade de autoconhecimento; c) autopercepção afetivo-sexual. O objetivo foi verificar a hipótese de que nos ambientes formativos da Vida Religiosa Consagrada, apesar dos avanços pedagógicos, o autoconhecimento, a autopercepção afetivo-sexual e a partilha com o formador dos problemas afetivos ainda precisam de atenção especial por parte dos responsáveis pela formação. Nossa hipótese foi confirmada e indicamos as seguintes conclusões: a formação seja um compromisso de toda a comunidade formativa; o autoconhecimento possibilita aproximar a idealização sobre si mesmo da realidade que a vida apresenta; falar sobre afetividade e sexualidade nos contextos formativos ainda é um tabu.
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