Resumen de Educación popular: una alternativa en la resolución de conflictos socioambientales
Carol Giset Peña Palma, José Enrique Terán Serna, Ángel Gil Torres, Marly Tafur Osorio
- español
El objetivo de este artículo es socializar la primera fase del proyecto “Educación Popular Ambiental para el fortalecimiento de capacidades humanas en la vereda El Neme”, como una forma de agencia para dirimir conflictos socioambientales y territoriales en el marco metodológico de la investigación acción participativa. A partir de los postulados teóricos de la educación popular, se coconstruye una escuela popular ambiental entre universidad y comunidad. Esta propuesta constituye una alternativa para afrontar los conflictos socioambientales y generar procesos participativos que apuesten al fortalecimiento y el florecimiento de capacidades humanas, y al protagonismo de quienes habitan la vereda en la construcción de “un futuro que tenga futuro”. En el marco de la coconstrucción de dicha escuela se reconocen los siguientes avances del proyecto: 1) la idea de la escuela nace de las necesidades comunitarias de poder enunciar y proponer acciones que permitan transformar los conflictos socioambientales que afectan a los habitantes; 2) con el rol de acompañante que asume la universidad en este proceso se busca permanentemente horizontalizar las relaciones con la comunidad. Finalmente, se admite que en esta primera fase del proyecto aún persisten los conflictos socioambientales en la vereda, pero existe una concientización por parte de los pobladores de que “se quedarán sin donde vivir”, si no se actúa a tiempo.
- English
This article aims to disseminate the results of the first stage of the project “Popular environmental education for the strengthening of human capacities in the El Neme village”. The project seeks to facilitate the resolution of socio-environmental and local conflicts within the methodological framework provided by participative action research approaches. Using popular education theory as a point of departure, a popular environmental school is collaboratively built by the university and the local community. This proposal is an attempt to build an alternative method for the management and resolution of social-environmental conflicts and generate participative dynamics that can help the blossoming and strengthening of the human capabilities of the villagers. It also aims at assisting the local community into taking a leading role in building “a future with a future”. As a result of the construction of the school, the following advances are identified: 1. the idea of building the school appears as a result of the residents´ perceived need of developing and promoting new ideas that can help solve the socio-environmental conflicts that plague the community 2) By taking a supportive role, the university hopes to establish a more egalitarian relationship with the community. Finally, although after the first phase of the project has been completed, there are still pending socio-environmental conflicts within the community; the dwellers are now very much aware that they “will be left with no place to live in” if timely action is not taken.
- português
O objetivo deste artigo é socializar a primeira fase do projeto “Educação Ambiental Popular para o fortalecimento das capacidades humanas na travessa de El Neme”, como forma de agenciamento para a resolução de conflitos socioambientais e territoriais no marco metodológico da pesquisa-ação participativa. Com base nos postulados teóricos da educação popular, uma escola ambiental popular é co-construída entre a universidade e a comunidade. Esta proposta constitui uma alternativa para enfrentar os conflitos socioambientais, gerar processos participativos que visem o fortalecimento e o florescimento das capacidades humanas, e o protagonismo de quem habita a aldeia na construção de “um futuro que tem futuro”. No âmbito da co-construção dessa escola, são reconhecidos os seguintes avanços do projeto: 1) a ideia de escola surge a partir das necessidades comunitárias de poder enunciar e propor ações que permitam transformar os conflitos socioambientais que afetam os moradores; 2) com o papel de acompanhante que a universidade assume nesse processo, busca-se permanentemente horizontalizar as relações com a comunidade. Por fim, admite-se que nesta primeira fase do projeto ainda persistem conflitos socioambientais no local, mas há uma consciência por parte dos moradores de que "ficarão sem lugar para morar", se não agem a tempo.
