A clivagem Estado-Igreja na Monarquia Liberal (1820-1910)

• Manuel M. Cardoso Leal ^[1]
  1. [1] Universidade de Lisboa

     Universidade de Lisboa

     Socorro, Portugal

     
• Localización: Revista da Faculdade de Letras. Historia, ISSN 0871-164X, Vol. 10, Nº. 2, 2020, págs. 9-29
• Idioma: portugués
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  • español

    Después del grave conflicto que opuso a la Iglesia católica al Estado liberal en las décadas de 1820 y 1830, en Portugal, la Iglesia fue privada de su base económica y sometida al control estatal en el nombramiento de obispos y párrocos. Pero a diferencia de otros países europeos, esta división no dio lugar, como se ha intentado, a un partido “católico” relevante. Para ello, el Estado (con el consenso de los principales partidos) evitó cualquier ruptura en la identidad católica del país, manteniendo la religión católica como religión oficial y integrando a la jerarquía y demás clero en funciones políticas. Al final del régimen el republicanismo se inspiró en un anticlericalismo secular.

  • português

    Após o grave conflito que opôs a Igreja Católica ao Estado liberal nos anos 1820 e 1830, em Portugal, a Igreja foi privada da sua base económica e sujeita ao controle estatal na nomeação de bispos e párocos. Mas ao contrário de outros países europeus, esta clivagem não deu origem, como se tentou, a um partido “católico” relevante. Para tal, o Estado (com o consenso dos principais partidos) evitou qualquer rutura na identidade católica do país, mantendo a religião católica como religião oficial e integrando a hierarquia e outros membros do clero em funções políticas. No final do regime monárquico o republicanismo cresceu inspirado num anticlericalismo laicista.