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El diálogo en las ciencias cognitivas frente a la controversia de la coeducación

    1. [1] Universitat Jaume I

      Universitat Jaume I

      Castellón, España

  • Localización: Sophia: Colección de Filosofía de la Educación, ISSN 1390-3861, ISSN-e 1390-8626, Nº. 30 (Enero-junio 2021), 2021 (Ejemplar dedicado a: Filosofía de las ciencias cognitivas y educación), págs. 71-93
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Diálogo em Ciências Cognitivas face à controvérsia da Coeducação
    • Dialogue in Cognitive Sciences in the Face of the Coeducation Controversy
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El objetivo de este artículo es reflexionar sobre la investigación neurocientífica en relación con la diferencia sexual. El interés en esta reflexión es abordar el debate sobre coeducación. La metodología empleada se basa fundamentalmente en la revisión y contrastación de los textos y teorías que han protagonizado el debate en la última década. En ese tiempo ha surgido con fuerza una controversia, ya planteada en momentos pasados, sobre la pertinencia de proponer de nuevo una educación segregada por sexos frente a la coeducación. Para deshacer este nudo se verá que, no solo las neurociencias serán importantes en lo que dicen sobre los cerebros, sino también será necesaria una mirada crítica que ha de proceder, tanto desde una autocrítica de las mismas neurociencias, como de otras disciplinas, y muy especialmente desde la filosofía de la educación. En este sentido, el conjunto de teorías cognitivas habrán de estar en un diálogo abierto y constante para conocer aspectos importantes que las neurociencias por sí solas no pueden responder. Una propuesta desde la llamada neuroeducación no solo no puede obviar este diálogo transdisciplinario, sino que debería, de alguna forma, poder liderarlo. La cuestión finalmente será ver qué se entiende por educación y qué filosofía de la educación defendemos. Es precisamente esta mirada transdisciplinar, más que un discurso unidireccional de las neurociencias o de una neuroeducación determinada por la jerga de lo neuro, lo que nos hará apostar por la coeducación.

    • English

      The aim of this paper is to reflect on neuroscientific research in relation to sexual difference. The interest in this reflection is to address the debate on coeducation. The methodology used is fundamentally based on the review and contrast of the texts and theories that have starred in the debate in the last decade. In that time a controversy -already raised in the past- has emerged with force, on the pertinence of proposing again an education segregated by sexes as opposed to coeducation. In order to unravel this knot, we will see that, not only neurosciences will be important in what they tell us about our brains, but it will also need a critical view that must come from both a self-criticism of the neurosciences themselves, as well as from other disciplines, and very especially from the philosophy of education. In this sense, the set of cognitive theories will have to engage in an open and constant dialogue to comprehend important aspects that the neurosciences alone cannot respond. Therefore, a proposal from the so-called neuroeducation not only cannot ignore this transdisciplinary dialogue, but should, in some way, be able to lead it. Finally, the question will be what we understand by education and what philosophy of education we advocate. It is precisely this transdisciplinary view, rather than a unidirectional discourse of neurosciences or neuroeducation determined by the neuro jargon, what can make us assert that coeducation is the answer.

    • português

      O objectivo deste artigo é reflectir sobre a investigação neurocientífica em relação à diferença sexual. O interesse nesta reflexão é o de abordar o debate sobre a coeducação. A metodologia utilizada baseia-se fundamentalmente na revisão e comparação dos textos e teorias que estiveram no centro do debate na última década. Durante este tempo, surgiu uma controvérsia, já levantada no passado, sobre a pertinência de propor novamente uma educação segregada por sexo em oposição à coeducação. Para desatar este nó, ver-se-á que não só as neurociências serão importantes no que dizem sobre os cérebros, como também será necessário um olhar crítico que deve vir de uma autocrítica das próprias neurociências, bem como de outras disciplinas, e muito especialmente da filosofia da educação. Neste sentido, o conjunto de teorias cognitivas terá de estar num diálogo aberto e constante, a fim de conhecer aspectos importantes aos quais as neurociências por si só não podem responder. Uma proposta da chamada neuroeducação não só não pode evitar este diálogo transdisciplinar, como deve, de alguma forma, ser capaz de o liderar. A questão será finalmente ver o que se entende por educação e qual a filosofia de educação que defendemos. É precisamente esta visão transdisciplinar, mais do que um discurso unidireccional das neurociências ou de uma neuroeducação determinada pelo jargão do neuro, que nos fará apostar na coeducação.


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