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Resumen de Convergencias y diferencias entre el pensamiento complejo y la ecología de saberes

Rodrigo Arce Rojas

  • español

    El presente artículo de revisión analiza las convergencias y diferencias entre el pensamiento complejo y la ecología de saberes con el propósito de explorar posibilidades de complementación y sinergias en el marco de una epistemología crítica. Para tal efecto se ha realizado una revisión bibliográfica apoyada por los métodos deductivo y hermenéutico. Para la caracterización del pensamiento complejo se ha revisado la obra de Edgar Morin y otros autores como Boaventura de Sousa Santos. De la revisión se concluye que tanto el pensamiento complejo como la ecología de saberes tienen similitudes pues comparten en mayor o menor medida los principios de sistemas organizados, dialogicidad, recursividad y retroactividad. Además, son explícitos en superar la distinción sujeto-objeto para pasar a una relación sujeto-sujeto. Ambas propuestas constituyen alternativas al pensamiento científico hegemónico y ponen el valor el pluralismo cognitivo y la justicia cognitiva. La principal diferencia es que la ecología de saberes tiene una apuesta más explícita por los conocimientos de los movimientos sociales en sus luchas de resistencia frente a las diversas formas del colonialismo vigente, que tienen correlato con un sistema económico que privilegia el mercado a la vida. En tal sentido es posible reconocer en la ecología de saberes un carácter más político. Ambas propuestas, aunque con diferencia de grados, se erigen como alternativas transformadoras de la realidad social.

  • English

    This review article analyses the convergences and differences between complex thought andknowledge ecology with the aim of exploring possibilities of complementation and synergieswithin the framework of a critical epistemology. For this purpose, a bibliographical review has beencarried out, supported by deductive and hermeneutic methods. For the characterization of complexthought, the work of Edgar Morin and other authors such as Boaventura de Sousa Santos has beenreviewed. From the review we conclude that both complex thought and knowledge ecology havemany similarities since they share to a greater or lesser extent the principles of organized systems,dialogicity, recursion and retroactivity. In addition they are explicit in overcoming the subjectobjectdistinction to move to a subject-matter relationship. Both proposals constitute alternativesto hegemonic scientific thought and place value on cognitive pluralism and cognitive justice. Themain difference is that knowledge ecology has a more explicit commitment to the knowledge ofsocial movements in their resistance struggles against the various forms of colonialism in force,which have a correlation with an economic system that privileges the market to life. In this sense,it is possible to recognize in the ecology of knowledge a more political character. Both proposals,although with different degrees, stand as alternatives that transform social reality.

  • português

    Este artigo de revisão analisa as convergências e diferenças entre o pensamento complexo e a ecologia do conhecimento com o objectivo de explorar as possibilidades de complementação e sinergias no âmbito de uma epistemologia crítica. Para este efeito, foi realizada uma revisão bibliográfica, apoiada por métodos dedutivos e hermenêuticos. Para a caracterização do pensamento complexo, foi revista a obra de Edgar Morin e outros autores como Boaventura de Sousa Santos. Da análise concluímos que tanto o pensamento complexo como a ecologia do conhecimento têm semelhanças, uma vez que partilham em maior ou menor grau os princípios de sistemas organizados, dialogicidade, recursividade e retroactividade. Além disso, são explícitos na superação da distinção subjectivo-objecto para passar a uma relação subjectivo-matéria. Ambas as propostas constituem alternativas ao pensamento científico hegemónico e dão valor ao pluralismo cognitivo e à justiça cognitiva. A principal diferença é que a ecologia do conhecimento tem um compromisso mais explícito com o conhecimento dos movimentos sociais nas suas lutas de resistência contra as várias formas de colonialismo em vigor, que têm uma correlação com um sistema económico que privilegia o mercado à vida. Neste sentido, é possível reconhecer na ecologia do conhecimento um carácter mais político. Ambas as propostas, embora com graus diferentes, constituem alternativas que transformam a realidade social.


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