Juan Camilo Hernández Rodríguez, Jhonatan Pérez Bedoya
La pregunta filosófica por la técnica posee una doble importancia: en primer lugar, en cuanto se la considera como esencia de lo humano (solo el hombre es un sujeto propiamente técnico); y la segunda, en cuanto se la considera como función vital del mismo (si bien surge en el seno de este, una vez creada “ya no le pertenece”; es transhumana). Por ello, el objetivo del presente trabajo es investigar las concepciones filosóficas de la esencia técnica humana en la concepción metafísica José Ortega y Gasset y la concepción bioética de Hans Jonas. Se analizarán cada una de las posturas a partir de sus respectivos problemas: el de la técnica como función vital, en el caso del perspectivismo de Ortega y, en el caso de la bioética de Jonas, el problema de la técnica como posible causante de la destrucción del ambiente. Posteriormente, se mostrará la diferencia radical entre ambas posiciones: mientras Ortega concibe a la técnica como función vital fundamentada en el concepto de ‘bienestar’, Jonas la analiza a partir del concepto de ‘necesidad’ en un sentido antropológico. El texto finaliza explicando cómo, a pesar de estas diferencias, ambos autores llegan a la misma conclusión: el ejercicio técnico debe convocar antropológicamente a reflexionar sobre el impacto de las propias creaciones en el ambiente para preservar la calidad de las propias vidas a nivel biológico (bio-ecológico/bioética).
Technique as a philosophical question has a double relevance: first one, insofar as it is considered as the essence of the human (only human being is a proper technical subject); the second one as it is considered as a vital function (although it arises in their heart, once created“no longer belongs to it”, it is transhuman). For this reason, the aim of the present paper is to expose two philosophical conceptions on the technical essence of human beings: José Ortega y Gasset’s smetaphysical conception and Hans Jonas's bioethics conception. These positions will be analyzed from their respective problems: technique as a vital function, in the case of Ortega’s perspectivism; and in the case of Jonas bioethics the technique as a possible cause of the destruction of the environment. Then, we will show the radical difference between them: while Ortega conceives technique as a vital function based on the concept of ‘well-being’, Jonas analyzes it from the concept of ‘necessity’ in an anthropological sense. The paper concludes explaining how, despite these differences, both authors reach to the same conclusion: the technical exercise must summon to reflect anthropologically on the impact of the self-creations and the environment in to preserve the quality of self-lives at the biological level (bio-ecology/bioethics).
A técnica como questão filosófica tem uma dupla relevância: a primeira, na medida em que é considerada como a essência do humano (só o ser humano é um sujeito técnico próprio); a segunda, na medida em que é considerada como uma função vital (embora surja no seu coração, uma vez criada "já não lhe pertence", é transhumana). Por esta razão, o objetivo do presente trabalho é expor duas concepções filosóficas sobre a essência técnica do ser humano: A concepção de José Ortega y Gasset e a concepção bioética de Hans Jonas. Estas posições serão analisadas a partir dos seus respectivos problemas: a técnica como função vital, no caso do perspectivismo de Ortega; e no caso da bioética de Jonas, a técnica como possível causa da destruição do meio ambiente. Depois, mostraremos a diferença radical entre eles: enquanto Ortega concebe a técnica como uma função vital baseada no conceito de 'bem-estar', Jonas analisa-a a partir do conceito de 'necessidade' num sentido antropológico. O artigo conclui explicando como, apesar destas diferenças, ambos os autores chegam à mesma conclusão: o exercício técnico deve convocar para refletir antropologicamente sobre o impacto das autocriações e do meio ambiente na preservação da qualidade de vida a nível biológico (bio-ecologia/bioética).
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