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Sofística e Retórica no "Górgias" de Platão

    1. [1] Universidade de São Paulo

      Universidade de São Paulo

      Brasil

  • Localización: Araucaria: Revista Iberoamericana de Filosofía, Política, Humanidades y Relaciones Internacionales, ISSN 1575-6823, ISSN-e 2340-2199, Vol. 22, Nº 44, 2020 (Ejemplar dedicado a: Monográfico I. Sofistas. Monográfico II. La evolución del pensamiento estratégico desde el Renacimiento), págs. 303-324
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Sophistry and Rethoric in Plato’s "Gorgias"
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This essay aims at elucidating the distinction between sophistry and rhetoric in Plato’s Gorgias starting from Socrates’ enigmatic contention that “sophists and rhetors are mixed up in the same area and about the same thing, since they are so close to each other” (465c4-5; Irwin’s translation). To this end I will discuss, firstly, the genealogy of the Greek words sophistikē and rhētorikē in the remaining Greek literature, attempting to show that the modern notions of “sophistry” and “rhetoric” in a broad sense derive from a Platonic-Aristotelian operation of delimitating a special kind of thought and pedagogical activity in opposition to “philosophy”. Secondly, I will analyze some passages of Plato’s Gorgias and Protagoras in which these two notions are being theoretically defined. The general idea pursued in this essay is that rhetoric integrates the sophistic education represented paradigmatically by Protagoras as a necessary means for the citizen to take part in the deliberative institutions of a democratic city (Counsel and Assembly), whereas in the case of Gorgias rhetoric – and more specifically, the judiciary species – consists in the end itself of his pedagogical activity, and not as a means to a wider moral and intellectual education – that is to say, the teaching of political art, identified with moral virtue in Plato’s Protagoras.

    • português

      O presente artigo tem como intuito elucidar a distinção entre sofística e retórica no diálogo Górgias de Platão, a partir da asserção enigmática de Sócrates de que “sofistas e rétores se diluem em uma mesma coisa e com relação às mesmas coisas devido à sua contiguidade” (465c4-5). Para tal fim, abordaremos, no primeiro momento, a genealogia dos termos gregos sophistikē e rhētorikē na literatura grega supérstite, buscando mostrar que as noções de “sofística” e “retórica”, tal como as entendemos de um modo geral hoje, são frutos da operação platônica-aristotélica de delimitação de um tipo de pensamento e prática pedagógica em oposição à “filosofia”. No segundo momento, passaremos à análise dos diálogos platônicos, mais especificamente o Górgias e o Protágoras, em que essas duas noções se encontram em processo de delineamento teórico. A ideia geral é a de que a retórica seria parte integrante da educação sofística representada em Platão paradigmaticamente pela figura de Protágoras, entendida como instrumento necessário para a atuação nos espaços de deliberação coletiva (Conselho e Assembleia), ao passo que, no caso de Górgias, a retórica, e mais especificamente a espécie judiciária, se apresenta como o fim mesmo de sua proposta pedagógica, e não como instrumento para uma formação moral e intelectual mais ampla – ou seja, o ensino da arte política, identificada com a própria virtude moral no diálogo Protágoras.


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