Resumen de Letting the wolf in: the duality of human and animal, inclusion and exclusion and the crossing of these boundaries of the werewolves in Gerald of Wales’ Topographia Hibernica
- English
This article shows, using a close analysis of the images and text, that despite the initial association with ‘Othering’ and monstrousness, the werewolves from the Topographia Hibernica are not a perfect Other but rather assimilated into the community. They represent a transgression between the boundaries of the human and the animal that renders them porous and allows for movement between the two and an interplay of inclusion and exclusion. The werewolves aren’t hybrids in form or nature, but rather show a discordance between form and nature: They are perfectly animal in appearance and perfectly human in nature. The deliberate parallel with theory of form and nature in the eucharist which plays a central role in both the conclusion of the story, the final image and the authors theological discourse on transformation shows that the final verdict on the wolves is one of sameness rather than otherness.
- português
Este artigo pretende apresentar, a partir de uma análise atenta das imagens e do texto, que apesar da associação inicial com o ‘Outro’ e a monstruosidade, os lobisomens da Topographia Hibernica não são um Outro perfeito, mas sim assimilados pela comunidade. Eles representam uma transgressão entre os limites do humano e do animal que os torna porosos e permite o movimento entre os dois e uma interação entre inclusão e exclusão. Os lobisomens não são híbridos na forma ou na natureza, mas mostram uma discordância entre a forma e a natureza: eles são perfeitamente animais na aparência e perfeitamente humanos na natureza. O paralelo deliberado com a teoria da forma e da natureza na eucaristia, que desempenha um papel central tanto na conclusão da história, na imagem final e no discurso teológico do autor sobre a transformação, mostra que o veredito final sobre os lobos é de semelhança e não de alteridade.
