To confront two major writers and, indeed, thinkers of the Iberian Peninsula in the early 20th century is a challenge to be embraced, albeit with some circumspection. In the process, the tense relationship between the discourses of literary creation and philosophical musing will be broached. The evidence of any mutual awareness of their respective writings in the case of Miguel de Unamuno and Fernando Pessoa is scant. Whilst there is no recognition in the former of the latter, the Portuguese author certainly knew enough of the writings of the prolific Spaniard to have published several texts wherein he rejected the thinking of his near-contemporary. Close examination, however, reveals that the relationship between the writings of the two is complex enough to bear further scrutiny.
Confrontar dois dos escritores e pensadores mais celebrados da Península Ibérica do começo do século XX é um desafio que só se aceita com um grau de circunspeção. No ato, será abordada a tensa relação entre os discursos da criação literária e os da meditação filosófica. No caso de Miguel de Unamuno e Fernando Pessoa, apenas há escassas evidências da consciência mútua dos respetivos escritos. Embora Unamuno não reconheça Pessoa, o autor português estava certamente familiarizado com os escritos do prolífico espanhol, a tal ponto de ter publicado vários textos nos quais rejeitava o pensamento do seu quase-contemporâneo. Todavia, um estudo atento revela que a relação entre as escritas em questão, por ser tão complexa, exige uma análise ulterior.
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