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Resumen de Conhecimento linguístico do letrado acerca das expressões de futuridade: Forma perifrástica (gramática nuclear/L1) versus forma sintética (gramática periférica/L2)

Paulo Ângelo de Araújo Adriano

  • español

    Considerando el portugués adquirido naturalmente como L1 y el que se enseña en las escuelas como L2, los datos orales y escritos de (a) niños adquiridos naturalmente, (b) estudiantes de quinto y octavo grado y (c) estudiantes universitarios se analizaron teniendo en cuenta las expresiones de futuro; a saber, (i) futuro sintético; (ii) ‘ir’ + infinitivo; (iii) ‘haver-de’ + infinitivo y (iv) forma presente. Contrastamos estos datos con obras de teatro brasileñas entre los siglos XVII y XXI. Los resultados muestran que el futuro sintético no se adquiere naturalmente y cuanto mayor es el nivel de educación, mayor es su uso (en dominios escritos). También encontramos que la escuela recupera solo unos pocos fósiles lingüísticos (forma sintética del futuro), pero no todos. Por lo tanto, proponemos que el lengua-I del alfabetizado consista en la forma perifrástica como parte de la gramática nuclear y la forma sintética como parte de la gramática periférica.

  • English

    Considering naturally acquired Portuguese as an L1 and the one taught in schools as an L2, oral and written data from (a) naturally acquired children, (b) 5th and 8th grade students, and (c) university students were analyzed taking into account the expressions of futurity; namely, (i) synthetic future; (ii) ‘ir’ + infinitive; (iii) ‘haver-de’ + infinitive; (iv) present form. We contrast this data with historical roles of BP between the XVII and XXI centuries. The results show that the synthetic future is not acquired naturally and the higher the level of education, the greater its use (in written domains). We also find that school recovers only a few linguistic fossils (synthetic form of futurity), but not all. We therefore propose that the I-language of the literate consists of the periphrastic form as part of core grammar and the synthetic form as part of peripheral grammar.

  • português

    Considerando o português adquirido naturalmente como L1 e o ensinado nas escolas como L2, dados orais e escritos de: a) crianças em fase de aquisição; b) estudantes entre a 1ª a 8ª série; e c) acadêmicos; foram analisados, haja vista as expressões de futuridade: a) futuro sintético; b) “ir” + infinitivo; c) “haver + de”; e d) forma de presente. Ademais, contrastamos esses dados com peças históricas do português brasileiro (PB) entre o século XVI-XXI. Os resultados mostram que o futuro sintético não é adquirido naturalmente e, somente na escrita, quanto maior a escolaridade, maior sua frequência; a estrutura adquirida naturalmente é “ir” + infinitivo, usada tanto na oralidade, quanto na escrita, independentemente do grau de escolaridade. Verificamos também que a escola recupera somente alguns fósseis linguísticos, não todos. Propomos, pois, que a língua-I do letrado consiste na forma “ir” + infinitivo como parte da gramática nuclear e na forma sintética como parte da gramática periférica.


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