Josep Ramón Codina García Andrade, Olga Zafra Amorós
El abuso y el mal uso de los antibióticos como, por ejemplo, la automedicación, el abandono de tratamientos o su utilización para el engorde de animales de granja, da como resultado la aparición de bacterias patógenas resistentes o multirresistentes a antibióticos. Posiblemente, esto se deba a un exceso de presión selectiva que permite eliminar la competencia de cepas sensibles, apareciendo nuevas resistencias a antibióticos a una velocidad mayor que en la naturaleza, con concentraciones mínimas inhibitorias (CMI) más altas y en menos tiempo que el requerido para crear nuevos fármacos. Para frenar este avance, la sensibilización, la concienciación y la bajada en el consumo parecen fundamentales. En este estudio, nos preguntamos si el control del uso de los antibióticos y, por tanto, la bajada en la presión selectiva es suficiente para que las bacterias patógenas resistentes o multirresistentes reviertan a su condición de sensibles. Para dar respuesta a esta pregunta, hemos llevado a cabo un análisis bibliográfico. Tras analizar los datos, todo parece indicar que las bacterias resistentes no van a revertir al estado de sensibles tras bajar solamente la presión selectiva debido a su gran capacidad de adaptación. Sugerimos, entre otras cosas, una mayor investigación sobre la evolución bacteriana a nivel molecular, para encontrar cuanto antes una solución a este problema.
The abuse and misuse of antibiotics, such as through self-medication, treatment dropout, or cattle fattening, result in the emergence of resistant or multi-resistant pathogenic bacteria. This emergence could be due to an increased selective pressure that kills sensitive strains, new antibiotic resistances appearing at a faster rate than in nature, with higher minimum inhibitory concentrations (MICs), and than the drug discovery process. Awareness and a drop in consumption seem essential to slow down this rate of increased resistance. In this study, we asked ourselves if controlling the use of antibiotics and, hence, a drop in selective pressure are sufficient for resistant pathogenic bacteria to revert to their sensitive condition. To answer this question, we carried out a bibliographic review. The analyzed data suggests that bacteria will compensate for the fitness cost due to their high adaptive capacity. Therefore, bacterial resistance will not be reverted just by lowering the selective pressure. We suggest further research on bacterial evolution at the molecular level is necessary in order to find a solution to this problem as soon as possible.
O abuso e uso indevido de antibióticos, como por exemplo, a automedicação, o abandono de tratamentos ou o uso para engordar animais de criação, têm como resultado o aparecimento de bactérias patogénicas resistentes ou multirresistentes aos antibióticos. Provavelmente, devido ao excesso de pressão seletiva que permite eliminar a competência de cepas sensíveis, aparecendo novas resistências aos antibióticos com uma rapidez superior à que ocorre na natureza, com concentrações mínimas inibitórias (CIM) mais altas e em menos tempo do que o necessário, para a criação de novos medicamentos. Para conter este avanço é fundamental, a sensibilização, a conscientização e a diminuição do consumo. Neste estudo, questionamos se o controle do uso de antibióticos e portanto, a redução da pressão seletiva é suficiente, para que as bactérias patogénicas resistentes ou multirresistentes voltem à sua condição de sensíveis. Para responder a esta pergunta, realizamos uma análise bibliográfica. Depois de analisar os dados, tudo parece indicar que depois de baixar apenas a pressão seletiva, as bactérias resistentes não voltarão ao seu estado sensível, devido à sua grande adaptabilidade. Sugerimos, entre outras coisas, estudos adicionais sobre a evolução bacteriana a nível molecular, para encontrar uma solução para este problema, o mais breve possível.
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