Críticas feministas al uso del pasado prehistórico para explicar las diferencias sexo-genéricas presentes

• Mariela Solana ^[1]
  1. [1] Universidad Nacional Arturo Jauretche, Argentina
• Localización: CTS: Revista iberoamericana de ciencia, tecnología y sociedad, ISSN-e 1850-0013, ISSN 1668-0030, Vol. 15, Nº. 45, 2020, págs. 239-262
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Feminist Critiques of the Uses of the Prehistoric Past to Explain Sex and Gender Differences in the Present
  • Críticas feministas do uso do passado pré-histórico para explicar as diferenças sexo-genéricas presentes
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• Resumen
  • español

    En este artículo se examina y critica el uso del pasado prehistórico para explicar las diferencias sexo-genéricas presentes en estudios de psicología evolucionista. Según estos estudios, la diferencia entre varones y mujeres puede ser rastreada a las condiciones de vida de la Edad de Piedra, cuando los humanos vivíamos como cazadores y recolectores. A partir de la lectura de una serie de obras feministas comprometidas con el análisis crítico de la biología, la genética y la neurociencia, este artículo busca demostrar que la psicología evolucionista conlleva serias dificultades epistemológicas y políticas. Lejos de reivindicar el abandono de la teoría evolucionista y la neurociencia, en este artículo se defiende la búsqueda de modelos científicos que, sin dejar de ser rigurosos y empíricamente sólidos, dejen atrás cualquier esencialismo, reduccionismo y determinismo genérico-sexual.

  • português

    Este artigo analisa e critica o uso do passado pré-histórico para explicar as diferenças sexo-genéricas presentes nos estudos de psicologia evolucionista. De acordo com esses estudos, a diferença entre homens e mulheres pode ser rastreada até as condições de vida da Idade de Pedra, quando os humanos viviam como caçadores e coletores. A partir da leitura de uma série de obras feministas comprometidas com a análise crítica da biologia, da genética e da neurociência, este artigo busca demonstrar que a psicologia evolucionista envolve sérias dificuldades epistemológicas e políticas. Longe de reivindicar o abandono da teoria evolucionista e da neurociência, este artigo defende a busca de modelos científicos que, embora rigorosos e empiricamente sólidos, deixem para trás qualquer essencialismo, reducionismo e determinismo genérico-sexual.

  • English

    This paper examines and criticizes the use of the prehistoric past in evolutionary psychology studies to explain sex and gender differences. According to these studies, the differences between men and women can be traced to living conditions in the Stone Age, when human beings lived as hunters and gatherers. Based on a reading of a series of feminist works committed to the critical analysis of biology, genetics and neuroscience, this paper seeks to show that evolutionary psychology entails serious epistemological and political difficulties. Far from pursuing the abandonment of neuroscience and the theory of evolution, it defends the search for scientific models that, while still being rigorous and empirically sound, move beyond any essentialism, reductionism and gender and sexual determinism.