Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de O historiador como fotógrafo da morte: uma leitura de Histórias que só existem quando lembradas

Douglas Attila Marcelino

  • English

    Taking as object of analysis the film Histórias que só existem quando lembradas (Found memories), launched in 2012 and directed by Júlia Murat, this article proposes a reflection about the photographer as metaphor of the role of the historian. Like the newly arrived photographer in the imaginary city of Jotuomba, in which a small group of residents carry out their daily activities completely erasing the passage of time, the historian can be understood as someone who uses traces and remnants to construct images through which subjects can enter into conflict with their past, in a similar manner to the Benjaminian conception of the notion of traces and also about the production of dialectic images. This clash, as an instantaneous picture configured in the tension between what is repressed and the desires which make any relationship with images of the past anachronistic, can be liberating of the weight of the past which accumulates in an anodyne and predictable manner in the repetitions of daily routine through gestures, rites, objects, and clichés, in short an experience which is forgotten (or repressed) from the actual passage of time.

  • português

    Tomando como objeto de análise o filme Histórias que só existem quando lembradas, lançado em 2012 e dirigido por Júlia Murat, este artigo propõe uma reflexão sobre o fotógrafo como metáfora do papel do historiador. Tal como a fotógrafa recém-chegada na cidade imaginária de Jotuomba, na qual um conjunto pequeno de moradores desenvolve suas atividades diárias apagando completamente a passagem do tempo, é possível compreender o historiador como aquele que se utiliza de rastros e vestígios para a construção de imagens por meio das quais os sujeitos podem entrar em choque com o seu passado, de modo semelhante à concepção benjaminiana sobre a noção de rastros e sobre a produção de imagens dialéticas. Esse choque, como instantâneo que se configura na tensão entre o recalcado e os desejos que tornam qualquer relação com imagens do passado anacrônica, pode ser libertador do peso de um passado que se acumula, de forma anódina e previsível, nas repetições do cotidiano, por intermédio de gestos, ritos, objetos, frases clichês, enfim, de uma vivência que se esqueceu (ou recalcou) da própria passagem do tempo.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus