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Resumen de Transcrição do vale do ave em som: ‘ver’ o espaço através do ‘ouvir’

Cidália Ferreira Silva, Eugénia Aguiar Leite

  • português

    A transcrição do ‘Vale do Ave em som’[1] surge do cruzamento da representação do território com a representação sonora, enquanto ferramenta operativa de interpretação de duas amostras do Vale do Ave — o centro de Guimarães e ‘entre Brito e Silvares’ —, através da criação de notações gráficas ambivalentes, que simultaneamente representam o espaço e o som. Neste artigo, apresenta-se o raciocínio base do processo de transcrição criado, o qual tem como questão geradora: como transcrever o espaço urbano em som? Reconhecendo-se que tanto o som como o espaço são passíveis de representação gráfica, o processo de investigação gerou uma linguagem de interseção entre o espaço ‘real’, das amostras selecionadas, e a composição sonora correspondente. Qual a sonoridade dos espaços de cada lugar? Como encontrar uma linguagem comum? Os experimentos desenvolvidos foram elaborados no sentido de dar resposta a estas questões, permitindo avançar com a investigação sobre a intersecção entre a representação da composição do território e a composição sonora e respetiva construção da metodologia de transcrição, apoiada em estratégias operativas. Estratégias estas, que se aproximaram tanto à compreensão dos vínculos ‘entre’ espaço e som, sistematizados na linguagem explorada através da gramática e do abecedário de interseção criados, como no desdobramento do método de transcrição aplicado às amostras selecionadas, o qual teve como resultado a criação de composições sonoras originais correspondentes ao espaço investigado. 

  • English

    Transcription of 'Ave’s Valley in sound' is generated through the intersection of territory representation with sound representation, as an operative tool for interpretation of two samples of Ave’s Valley — the centre of Guimarães and 'between Brito and Silvares' —, through creating ambivalent graphical notations, which represent both the space and the sound. In this paper, we present the reasoning of the transcription process crafted, which has as generating question: how to transcribe the urban space in sound? Recognizing that both the sound and the space are susceptible of graphic representations, the outlined process generates a language of intersection between the ‘real’ space, of the selected samples, and the corresponding sound composition. What is the sound of each place’s spaces? How to find a common language? Developed experiments were carried out in order to address these issues, making research progress on the intersection between the representation of the composition of the territory and the sound composition, through the transcription methodology constructed, based on operative strategies. These strategies, came not only from understanding the linkages 'between' space and sound, systematized in a language, explored through the grammar and the created alphabet, but also by unfolding the transcription method applied to the selected samples, which resulted in original sound compositions consequent to the investigated space.


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