Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


O poder do sagrado na obra do compositor Luiz Costa nos 140 anos do seu nascimento (1879-1960)

    1. [1] Universidade Católica Portuguesa

      Universidade Católica Portuguesa

      Socorro, Portugal

  • Localización: ERAS: European Review of Artistic Studies, ISSN-e 1647-3558, Vol. 11, Nº. 3, 2020 (Ejemplar dedicado a: ERAS |42.ª Edição), págs. 83-94
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The power of the sacred in the work of the composer Luiz Costa In the 140 years since his birthday (1879-1960)
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      O ponto de vista deste texto é o da antropologia da arte ou, mais, precisamente, o da antropologia da música, o qual pretende esclarecer, à luz dos contextos em que se plasma a vida do compositor e dos seus intérpretes, o significado simbólico da sua obra. Se é verdade que a antropologia possui a linguagem analítica, digital, diacrónica e sintagmática da ciência, é também cada vez mais evidente que ela está também dotada da linguagem sintética, analógica, sincrónica e metafórica da arte. Se a primeira, dominante na história da antropologia, tende a criar um discurso “objectivo” sobre o artista como actor e sobre a sua obra tomados como um “outro” distante, a segunda procura criar uma compreensão (com + preensão) do seu ser como um “próximo”. Por que processos a música pura ou de programa, adquire significado na sua interacção com os contextos (naturais/cósmicos incluídos, psico-sócio-culturais, histórico-políticos) da sua criação e interpretação? Esta é a problemática teórica deste texto. Críticos e musicólogos parecem convergir num ponto: o carácter “bucólico”, “nostálgico” ou “melancólico” de muita da música de programa do compositor Luiz Costa, argumentando com o amor do compositor à natureza como fonte de inspiração dessas suas obras. Este é o ponto de chegada deles. Como antropólogo, este é para mim, o ponto de partida para uma questão mais geral: como é que a música do artista adquire sentido para os seus intérpretes e para os seus ouvintes? Só pelo seu amor à natureza da sua terra natal?

    • English

      The point of view of this text is that of the anthropology of art or, more precisely, that of the anthropology of music, which aims to clarify, in the light of the contexts in which the life of the composer and his interpreters is shaped, the symbolic meaning of his work. If it is true that anthropology has the analytical, digital, diachronic and syntagmatic language of science, it is also increasingly evident that it is also endowed with the synthetic, analogical, synchronic and metaphorical language of art. If the first, dominant in the history of anthropology, tends to create an “objective” discourse about the artist as an actor and about his work taken as a distant “other”, the second seeks to create an understanding of his being as a “close”. By what processes does pure or program music acquire meaning in its interaction with the contexts (natural/cosmic included, psycho-socio-cultural, historical-political) of its creation and interpretation? This is the theoretical problem of this text. Critics and musicologists seem to converge on one point: the “bucolic”, “nostalgic” or “melancholic” character of much of Luiz Costa's program music, arguing with the composer's love for nature as a source of inspiration for these works. This is their point of arrival. As an anthropologist, this is for me the starting point for a more general question: how does the artist's music acquire meaning for his performers and his listeners? Just for your love of the nature of your homeland?


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno