Textos sagrados refletem a experiência humana, onde violência e busca de sua superação são realidades. Nos Evangelhos sinóticos, encontra-se a violência expressa desde a descrição ou denúncia, passando por justificativas, mas também sua interdição e projetos de relações pacíficas. Com respeito às violências sofridas por mulheres, observa-se a divisão sexuada do espaço, exploração do trabalho, exploração dos bens, o androcentrismo, a pobreza, marginalização. Há ainda violência ao longo do processo formativo dos Evangelhos sinóticos, entendendo, a partir de Bakhtin, o discurso de Mateus e Lucas como dialógico na utilização do discurso de Marcos, ao comparar os papéis femininos das versões paralelas verifica-se estratégias para sua diminuição.
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