Resumen de Alterações dinâmicas do pavimento pélvico em atletas de elite de diferentes desportos

Telma Pires, Patrícia Pires, Maria Helena Moreira, Ronaldo Gabriel, Yida Fan, Osvaldo Moutinho, Sara Viana, Rui Viana

• español

  Introducción: Una de las funciones de los músculos del suelo pélvico (MSP) es apoyar los órganos pélvicos y la continencia. Este mecanismo de continencia tiende a cambiar cuando las MSP están expuestas a ejercicios de alto impacto.

  Objetivos: Describir los cambios dinámicos en el suelo pélvico (SP) en atletas nulíparos de élite.

  Métodos: Se utilizó ultrasonido translabial para evaluar la anatomía y la función de la SP en atletas (n = 8), que se realizó después de orinar y en posición supina a través de un tubo vaginal. El descenso de los órganos pélvicos se evaluó mediante la maniobra de Valsalva. El volumen se evaluó en reposo, durante la contracción voluntaria máxima (CVM) y en Valsalva. Los atletas realizaron cada maniobra al menos 3 veces, siendo la más efectiva la utilizada para la evaluación.

  Resultados: El descenso del cuello de la vejiga fue de 14 mm para el atleta de jabalina, el valor más alto en comparación con los otros participantes. Tres atletas presentaron rectocele (natación, gimnasia y jabalina) y 4 participantes presentaron defectos paravaginales (voleibol, equitación, jabalina y carrera). El jugador de voleibol presentó el valor más alto del área hiatal del músculo elevador durante el CVM.

  Conclusiones: Los atletas mostraron diferencias mínimas en los parámetros evaluados. La muestra fue pequeña para generalizar los resultados, pero los atletas de ejercicios de alto impacto tienden a tener el CVM más bajo. Se necesitan más estudios para corroborar estos resultados.

• English

  Introduction: One of the functions of the pelvic floor muscles (PFM) is to support the pelvic organs and continence. This continence mechanism tends to change when PFM are exposed to high-impact exercises.

  Objetives: To describe the dynamic changes in the pelvic floor (PF) in elite nulliparous athletes.

  Methods: Translabial two and three-dimensional ultrasound was used to assess PF anatomy and function in athletes (n=8). This ultrasonography was performed after voiding and in the supine position, using a vaginal probe. The descent of the pelvic organs was assessed on a maximum Valsalva maneuver, whilst the volume datasets were acquired at rest, during maximum voluntary contraction (MVC) and during a Valsalva maneuver. The athletes performed each maneuver at least 3 times, with the most effective being used for evaluation.

  Results: The bladder neck descent was 14 mm for the javelin thrower, being the highest value when compared to the remaining participants. Three athletes featured the rectocele (swimming, gymnastics and javelin throw) and 4 participants presented a paravaginal defect (volleyball, horsemanship, javelin throw and printer). The volleyball athlete had the highest value of the levator hiatal area in MVC value.

  Conclusions: The athletes present minimal differences in the evaluated parameters. The sample is small to generalize the results, but there is a tendency for athletes of high-impact exercises to have a lower CMV value. Further studies are needed to corroborate these results.

• português

  Introdução: Uma das funções dos músculos do pavimento pélvico (MPP) é suportar os órgãos pélvicos e a continência. Este mecanismo da continência tende a alterar-se quando os MPP estão expostos a exercícios de alto-impacto.

  Objetivos: Descrever as alterações dinâmicas no pavimento pélvico (PP) em atletas nulíparas de desportos de elite.

  Métodos: Foi utilizada a ecografia translabial para avaliar a anatomia e a função do PP nas atletas (n=8), tendo sido realizada após a micção e em decúbito dorsal através de sonda vaginal. A descida dos órgãos pélvicos foi avaliada em manobra de Valsalva. O volume foi avaliado em repouso, durante a contração máxima voluntária (CMV) e em Valsalva. As atletas realizaram cada manobra pelo menos 3 vezes, sendo a mais eficaz utilizada para avaliação.

  Resultados: A descida do colo vesical foi de 14 mm para a atleta de lançamento de dardo, sendo o valor mais alto quando comparado com as restantes participantes. Três atletas apresentaram rectocelo (natação, ginástica e lançamento de dardo) e 4 participantes apresentaram defeito paravaginal (voleibol, equitação, lançamento de dardo e corrida). A voleibolista apresentou o maior valor da área hiatal do músculo elevador durante a CMV.

  Conclusões: As atletas mostraram diferenças mínimas nos parâmetros avaliados. A amostra foi pequena para generalizar resultados, mas há uma tendência para as atletas de exercícios de alto impacto apresentarem a menor CMV. São necessários mais estudos para corroborar estes resultados.