Resumen de Selfie-tracking
- English
The increasing number of images captured using mobile devices characterizes the selfie recurring phenomenon. Produced, manipulated and accessible through different program interfaces, it denotes an alterity culture non-dissociable of articulation and editing actions in digital systems. Regarding this fact, mobile devices, as computational apparatus, collaborate with another contemporary symptom known as image tracking, face tracking, object tracking which are related to the field of artificial intelligence and correspond to the system's possible capacity to recognize and map images - computer vision. In addition, the advancement of technologies such as Augmented Reality used through mobile devices is an emerging trend of these characteristics. Among those characteristics, there is the fact that cameras and other optical apprehension devices are no longer passive, that is it not only manage the photographic capture systems but also admit new functionalities such as scanning. In the contemporary process, where the construction of personal representation is implicated in different workflows for online social sharing, I call attention to the aesthetics of what involves the relationship between the movements of identification in the real world and of coding into digital systems. Seeking to question an aesthetics between the processes of self-representation and those of digital capture related to new habits of visual memory construction, Selfie-tracking presents 33 images that highlights potentially visible, graphical and real relationships between the gestures of framing and its multiple mapping points performed by the computer vision. The images arrangement follows the perception of what is also related to the spatial, physical and significant expansion of the selfie. In this sense, the present work is a stimulus to think of our individual and collective visual representation processes beyond the boundaries of what surrounds it.
- português
A crescente realização de imagens em dispositivos móveis caracteriza o recorrente fenômeno das selfies. Produzidas, manipuladas e acessíveis através de diferentes interfaces dos programas, elas denotam uma cultura de alteridade não dissociável de ações de articulação e edição nos sistemas digitais. Relativo a essa questão, os dispositivos móveis, como aparatos computacionais, colaboram com outro síntoma contemporâneo conhecidos por image tracking, face tracking, object tracking, os quais, relacionados ao campo da inteligencia artificial, correspondem a capacidade do sistema de reconhecer e mapear imagens - visão do computador. Ademais, o avanço de tecnologias como a Realidade Aumentada em dispositivos móveis são a emergência dessas características. Nessa direção, destaco as câmeras e outros dispositivos de apreensão óptica que deixaram de serem passivos, na medida em que não apenas gerenciam os sistemas de captação fotográficos mas admitem novas funcionalidades como o escaneamento. No processo contemporâneo, em que a construção da representação pessoal está implicada nos mais diferentes fluxos de trabalho (workflows) para compartilhamento social online, chamo a atenção para as estéticas do que envolve a relação entre os movimentos de identificação no mundo real e o de codificação no âmbito dos sistemas digitais. A questionar uma estética entre os processos de autorepresentação pessoal e os de captura dos sistemas digitais em composição a novos hábitos de construção da memória visual, Selfie-tracking apresenta 33 imagens que flagram as relações potencialmente visíveis, gráficas e reais entre gestos de enquadramento e seus múltiplos pontos de mapeamento realizados pela visão do computador. A organização das imagens segue a percepção do que também está relacionado à expansão espacial, física e significativa da “selfie”. Nesse sentido, o trabalho desafia a pensar os nossos processos de representação visual individual e coletiva para além dos limites e fronteiras do que os envolve.
