Carolina de Roig Catini, Christian Laval (entrevistado)
Christian Laval, sociólogo francés y profesor de la Universidad deParis Ouest Nanterre La Défense(Paris X), sostiene que “la única modernidademancipatoriareal ubica en la autonomía de la educación en relación al poder del capital”. En una entrevista concedida en enero de 2020, a lo largo de la inmensa huelga de trabajadoras y trabajadores en contra lareforma de la previsión social, y aún de las grandes movilizaciones en contra las reformas de laenseñanza mediayde la investigación universitaria en Francia, el autorarticulala tarea de la crítica de examinar la configuración de la “nueva escuela capitalista” con una propuesta política que rechace el futuro y la modernización de la educación aprisionados por la competencia. En acuerdo con un modo de vida neoliberal, la competencia capitalistase basaen la educación como un sustento fundamental, sea por la formación de la subjetividad, o por la objetividad de la nueva configuración de la educación mercantilizada o“mercadologizante”. Ambas naturalizan la competencia y crean una nueva disposición entre individuos y Estado por medio de la educación. Abordamos, así, en la entrevista con el autor, la relación entre el cambio de la forma del Estado y de la función de laeducación que no se vuelve más para la formación de un sujeto de derechos, sino para que cada individuo se transforme en un “gestorde capital personal”. En ese camino se llega a la necesaria refutación de las tesis del debilitamiento del Estado a lo largo del neoliberalismo, y se revela su función fundamental en la creación de nuevas –y brutales –relaciones sociales.
Christian Laval, French sociologist and professor at the University of Paris or Nanterre La Défense (Paris X), argues that "the only real emancipatory modernity relays in the autonomy of education in relation to the power of capital". In an interview granted in January 2020, during a huge strike by workers against a pension “reform”, and also the great mobilizations against “reforms” of high school and of the academic research in France, the author articulates the task of examining the configuration the “new capitalist school” with a policy proposal that denies the future and the “modernization” of education imprisoned by competition. As the neoliberal way of life, capitalist competition finds in educational system a fundamental support, either through the formation of subjectivity, or in the objectivity of the new configuration of“marketization” e “commodification” of education. Both naturalize a competition and create a new disposition between individuals and the State through education. Thus, in the interview with the author, we approached the relationship between the change in the State form and in the function of education that no longer aim the formation of an individual with rights, but to reduces each individual into a "capital manager of himself". There, there is a necessary refutation of the theses on the weakening of the State during neoliberalism, and the revelation of it fundamentalrole in the creation of new –and brutal –social relations.
Christian Laval, sociólogofrancês e professorda UniversidadeParis Ouest Nanterre La Défense(Paris X), defende que “a única modernidade emancipatória real está na autonomia da educação em relação ao poder do capital”. Em entrevista concedida em janeiro de 2020, durante a imensa greve de trabalhadoras e trabalhadores contra a reforma da previdência, etambém das grandes mobilizações contra as reformas do ensino médio e da pesquisa universitária na França, o autor articula a tarefa da crítica de examinar a configuração da “nova escola capitalista” com uma proposta política que negue o futuro e a modernização da educação aprisionados pela concorrência. Como modo de vida neoliberal, a concorrência capitalista tem na educação uma sustentação fundamental, seja pela formação da subjetividade, quanto na objetividade da nova configuração da educação mercantilizada ou “mercadorizada”. Ambas naturalizam a competição e criam uma nova disposição entre indivíduos e Estado por meio da educação. Abordamos, assim, na entrevista com o autor, a relação entre a mudança da forma do Estado e da função da educação que não se volta mais para a formação de um sujeito de direitos, mas para que cada indivíduo se torne um “gestor de capital pessoal”. Por aí se chega à necessária refutação das teses do enfraquecimento do Estado durante o neoliberalismo, e se revela seu papel fundamental na criação de novas –e brutais –relações sociais.
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