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“Nuestro trabajo es el alimento del pueblo”: experiencias de organización colectiva de los productores hortícolas del periurbano rosarino (Santa Fe)

    1. [1] ICA/UNR
  • Localización: Cuadernos de Antropología Social, ISSN-e 1850-275X, Nº. 52, 2020, págs. 71-85
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • “Nosso trabalho é o alimento do povo”: práticas coletivas de trabalho dentro da terra, da economia popular”
    • “Our work is the food of the people”: collective practices in working with the land, from the popular economy”
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Este artículo aborda el proceso de construcción política, desplegado por productores hortícolas, agrupados en el Movimiento de Trabajadores Excluidos- (CTEP), analizando los modos en que la organización del colectivo se encarna en experiencias de precariedad. Situamos dicha experiencia en un escenario de gran visibilidad pública y de conflictividad social, de parte del sector de la agricultura familiar, en Argentina para el periodo 2016-2018.

      Argumentamos que la necesidad de “sostener la vida”, en el marco de profundas e históricas condiciones de precariedad, posibilitó la construcción colectiva de formas organizativas gremiales que implicaron producción de política y por ello la conformación de sujetos políticos. Desde un enfoque etnográfico y a partir de una metodología participativa, nos proponemos (re) pensar los horizontes de posibilidad para la acción política de los sectores populares, en un contexto de retracción de derechos y bienestares en torno al trabajo y a la vida.

       

    • English

      This article addresses the process of political construction, deployed by horticultural producers, grouped in the Excluded Workers Movement- (CTEP), analyzing the ways in which the organization of the collective is embodied in precarious experiences. We place this experience in a landscape of great public visibility and social conflict, in the family farming sector, in Argentina for the period 2016-2018.

      We argue that the need to “sustain life,” within the framework of deep and historical precarious conditions, enabled the collective construction of union organizational forms that involved the production of politics and therefore the conformation of political subjects. From an ethnographic approach and from a participatory methodology, we propose (re) to think about the horizons of possibility for the political action of the popular sectors, in a context of retraction of rights and welfare around work and life.

       

    • português

      Este artigo trata do processo de construção política, implantado por produtores hortícolas, agrupados no Movimento dos Trabalhadores Excluídos (CTEP), analisando as formas pelas quais a organização do coletivo é incorporada em experiências precárias. Colocamos essa experiência em um cenário de grande visibilidade pública e conflito social, por parte do setor de agricultura familiar na Argentina para o período 2016-2018.   Argumentamos que a necessidade de “sustentar a vida”, no quadro de condições precárias profundas e históricas, possibilitou a construção coletiva de formas organizacionais sindicais que envolviam a produção da política e, portanto, a conformação de sujeitos políticos.

      A partir de uma abordagem etnográfica e de uma metodologia participativa, propomos (re) pensar os horizontes de possibilidade para a ação política dos setores populares, em um contexto de retração de direitos e bem-estar em torno do trabalho e da vida.


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