Brasil
This study investigated the washback effect of the Aeronautical English Language Proficiency Exam for the Brazilian Airspace Control System(EPLIS) on teachers’ perceptions and actions in an Air Traffic Control Initial Training Program. EPLIS has been administered to Brazilian in-service air traffic controllers and aeronautical station operators every year since 2007, in compliance with the International Civil Aviation Organization (ICAO) language proficiency requirements, published in 2003. These requirements set that all professionals involved in international flight operations shall demonstrate a minimum level of proficiency in the English language. In 2014, Brazilian air traffic control authorities decided to extend EPLIS application to pre-service air traffic controllers to supposedly improve learners’ proficiency in the training program. However, the consequences of this decision, whether intended or unintended, positive or negative, had not been appraised yet. Quantitative and qualitative data were collected through questionnaires, interviews and class observations. The results showed that the decision to introduce EPLIS in that educational context actually increased its impact. However, some teachers’ deficiencies in understanding the exam and its demands, along with an underrepresentation of air traffic control tasks in the test, compromised to some extent the intended effects and need to be handled so that ICAO language policy in Brazil can be entirely implemented.
Este estudo investigou o efeito retroativo do EPLIS (Exame de Proficiência em Inglês Aeronáutico do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro) nas percepções e ações de professores em um curso de formação em Controle de Tráfego Aéreo. Desde 2007, o EPLIS tem sido aplicado, anualmente, a controladores de tráfego aéreo e operadores de estação aeronáutica em serviço, em cumprimento aos requisitos de proficiência linguística estabelecidos pela OACI (Organização Internacional da Aviação Civil), nos quais os profissionais envolvidos em operações de voo internacionais devem demonstrar um nível mínimo de proficiência na língua inglesa. Em 2014, supostamente, com o objetivo de aumentar o nível de relevância do exame neste contexto educacional, decidiu-se estender a aplicação do EPLIS aos profissionais ainda em processo de formação, alavancando, assim, mudanças curriculares que visassem à elevação do nível de proficiência desses alunos. Todavia, as consequências dessa decisão, sejam elas pretendidas, não pretendidas, positivas ou negativas não haviam sido, até então, analisadas. Dados quantitativos e qualitativos foram coletados por meio de questionários, entrevistas e observações de aulas. Os resultados demonstraram que a decisão de inserir o exame no contexto escolar realmente favoreceu o aumento de seu impacto, conforme previsto. Entretanto, deficiências no entendimento do teste e de suas exigências pelos professores, acrescidas de uma subrepresentação de tarefas pertencentes ao controle de tráfego aéreo, comprometeram de alguma forma os efeitos desejados, e necessitam serem revistas para que a política linguista da OACI seja totalmente implementada.
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