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Resumen de Las catástrofes en las revistas semanales brasileñas: evidencias y silenciamientos.

Márcia Franz Amaral

  • A pesquisa analisa os sentidos das catástrofes que envolvem o meio ambiente nas principais revistas brasileiras: Veja,Isto É, Época e Carta Capital. As revistas tiveram, em 2013, a circulação de quase um milhão e oitocentos mil exemplares semanais. Foram analisadas 41 matérias sobre tragédias que envolveram a natureza no período de três anos (2011 a 2013). Utilizamos aportes metodológicos da Análise de Discurso de linha Francesa. Coletamos 675 sequências discursivas que mencionam especificamente as causas, a força e frequência das tragédias e as reunimos em oito Famílias Parafrásticas. A partir de ampla revisão de literatura sobre os discursos sobre o ambiente (Dryzek, 2005), as catástrofes (Lozano Ascêncio, 2004), os desastres (Gilbert, 1995), os públicos envolvidos (Valêncio, 2010) e as concepções de risco (Smith, 1992), reunimos as Famílias Parafrásticas em três Formações Discursivas: Afogados no descaso (60,86% das ocorrências), Fúria da natureza (34,36% das ocorrências) e Fomos nós quem fizemos a chuva (4,74% das ocorrências). O trabalho conclui que as revistas priorizam um discurso reformista, de cunho racional administrativo sobre as catástrofes, porém, há uma responsabilidade “flutuante” atribuída aos diversos agentes sociais. Destacam-se discursos que evidenciam a vulnerabilidade social, mas escondem as desigualdades sociais. Há o silenciamento de 34 manifestações reformistas, sustentáveis ou de necessidade de mudanças radicais sobre o ambiente. De maneira geral, predomina uma concepção comportamental sobre o risco, que não leva em consideração as questões estruturais e restringe o acontecer catastrófico.


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